sábado, 12 de diciembre de 2009

martes, 8 de diciembre de 2009

O Negro em O Estado da Bahia

foto: Dtr.Cisnando y Bimba
O Negro em O Estado da Bahia
De 09 de maio de 1936 a 25 de janeiro de 1938
Universidade Federal da Bahia
Faculdade de Comunicação
Departamento de Jornalismo
Orientador / Docente: Professor Doutor Renato da Silveira
Autor / Discente: Vinícius Clay


Resistência com samba e capoeira
Nos dias 9 de junho e 2 de julho de 1936, Edison Carneiro publicava dois artigos em O Estado da Bahia, acompanhados de excelentes fotografias e ilustrações, que ocuparam páginas inteiras em cada edição. Os artigos sobre a “Capoeira de Angola” e o “Samba”, respectivamente, foram concebidos originalmente para integrar o livro Negros Bantos[1],
[1] CARNEIRO, Edison, op. cit., 1991.

.......................Carneiro transcreve vários cânticos usados na capoeira, se arrisca em alguns comentários sobre os mesmos e, antes de concluir, observa o aumento do interesse da sociedade baiana pela capoeira naquele período. E também destaca a importância de alguns dos mestres de seu tempo:

Há alguns anos já que o jogo da capoeira tem começado a interessar as classes médias da população da Bahia. O capoeirista bimba abriu mesmo uma escola de capoeira. Este negro, de rara agilidade , me afirmou que a sua capoeira já não é mais a de Angola, mas um prolongamento dela, já que ele se aproveita de vários golpes de outras lutas, desde a luta romana até o boxe e o jiu-jitsu. Tanto que Bimba apelida de luta regional baiana a sua capoeira especial.
O maior capoeiristas da Bahia afirmam-me os negros ser Samuel “Querido de Deus”, um pescador de notável ligeireza de corpo. Muito falados são os capoeiristas Maré (estivadores), Siri do Mangue, de Santo Amaro, e um tal Oséias, que abriu uma escola de capoeira no Rio.Mesmo assim, o processo de decomposição da capoeira está se acelerando.


DR. JOSÉ "CISNANDO" LIMA, A PEDRA FUNDAMENTAL DA REGIONAL
Aprendeu Jiu-jitsu com Takeo Yano antes de chegar a Salvador
. Com Takamatsu, 5o dan da Shotokan e 2o da Kodokan, praticou e estudou o karatê. Um dos seus colonos japoneses o iniciou em Kendô e Bojitsu.
A sua equipe de japoneses, oriunda da TakuDai, incluía Saito Masahiro, 2o dan pela Kodokan e 1o dan pela Shotokan, que ensinou Judô e Karatê no Spartan Gym de Dr. Geraldo Blandy Motta e no Gremio da Escola de Politécnica, com o qual também pratiquei as duas artes marciais.
http://capoeiradabahia.portalcapoeira.com/index2.php?option=com_content&do_pdf=1&id=234

lunes, 30 de noviembre de 2009

A dinâmica da presença brasileira no Indico e no Oriente

A dinâmica da presença brasileira no
Índico e no Oriente. Séculos XVI-XIX1
Anthony John R. Russel-Wood
Com certeza houve participação baiana — mesmo sendo às vezes constrangida— e soldados e oficiais de origem brasileira serviram na Índia no percurso do século XVIII. Um edital régio de 1748, requerendo alistamento voluntário de 1.500 soldados, para a guarnição militar da Índia, foi publicado em Salvador.14 Há notícias de soldados passando por Salvador, de volta da Índia a caminho de Portugal; contudo, há dúvidas se uma campanha para alistamento em Salvador teria reunido muitos voluntários para servir na Índia. Mesmo assim, na década de 1780, soldados de “guarnição de carreira” foram remetidos de Salvador para Moçambique, criando um problema
para o governador daquele território que não contava com recursos financeiros para pagar os soldos de tais soldados.15 Em 1786 o governador da ilha de Moçambique acusou a chegada de
dois “soldados incorrigíveis” mandados pelo governador de Salvador. Também na década de 1780, vários soldados do regimento de infantaria em Salvador foram mandados para Índia como punição por sua má conduta.
Em 1789, foram embarcados em Salvador, na nau Nossa Senhora da Conceição e Santo Antônio, três soldados degredados para a Índia pelos seus crimes: dois do segundo regimento de infantaria da guarnição de Salvador e um do regimento de infantaria de Pernambuco.16
http://www.revistatopoi.org/numeros_anteriores/topoi03/topoi3a1.pdf

A China no Brasil

Fonte: LEITE, José Roberto Teixeira. Introdução: A China no Brasil. In: ______. A China no Brasil: influências, marcas, ecos e sobrevivências chinesas na sociedade e na arte brasileiras. Campinas, SP: Ed. da Unicamp, 1999. p. 9-24.

Muitas foram as ocasiões em que soldados do Brasil seguiram de Salvador com destino às mais remotas paragens do Império Ultramarino Português, a fim de reforçar guarnições regionais. Para a Ásia inclusive: em 1672, por exemplo, quando o governador da Bahia fez embarcar no galeão São Pedro de Rates, com destino à Índia, toda uma companhia de infantaria; ou em 1725, quando 42 praças baianos partiram na fragata Santo Antônio de Pádua para engrossar tropas no Oriente; ou ainda em 1748, ano em que se abriu na Bahia alistamento para 1.500 soldados que deveriam servir por 6 anos no Estado da Índia, ao termo dos quais era-lhes garantida a viagem de volta. Tudo isso serve para justificar a afirmativa de Amaral Lapa, de que em inúmeros chãos onde pisaram os pés portugueses o Brasil esteve diretamente presente.
Se é muito provável que a maior parte desses marinheiros, soldados, oficiais mecânicos e criminosos que deixaram a Bahia com destino à Ásia por lá ficaram - sem recursos para voltar, mortos na travessia marítima ou em combate -, é possível que outros tantos tenham logrado retornar, trazendo então experiências, observações e vivências que podem ter posto em circulação em nossa sociedade colonial. E nem eram só eles os que, procedentes da Índia ou da China, podem ter contribuído para a introdução no Brasil de modismos orientais: também incontáveis clandestinos e desertores, religiosos, enfermos de volta à Europa e que por aqui iam ficando .............. Também aqui cedamos a palavra a Amaral Lapa:
................Muitos soldados das guarnições portuguesas do Oriente embarcaram para o Brasil, sem licença dos superiores, mas quase sempre sob as vistas condescentes de oficiais das naus. Acabaram ficando por aqui, ou procuravam, mais tarde, ir para o Reino.12
Fonte: LEITE, José Roberto Teixeira. Introdução: A China no Brasil ...

lunes, 23 de noviembre de 2009

Chinos en Brasil

The coolie speaks: Chinese indentured laborers and African slaves in Cuba‎Lisa Yun - 2008 - 311 páginas
The type of coolie system and the conditions of labor in Cuba raise challenging questions, with features of hypermobility (with coolies often having several ...

jueves, 19 de noviembre de 2009

1601-1611-BRASIL-Esclavos de Indias Orientales

O trato as margens do pacto
Autor(es)
Fernão Pompeo Camargo Neto

Já no início do século XVII, quando aqui esteve, Fancisco Pyrard, natural de Laval, percebeu e manifestou-se sobre a vantagem que tinham os senhores de escravos em decorrênciado fato da desterritorialização do trabalhador escravo, o qual, fora do seu habitat natural, se viacomo um peixe fora d’água, desconhecendo o meio ambiente que teria que enfrentar, em termos da determinação das espécies de plantas e de animais de que pudesse se alimentar, da forma como deles poderia se apoderar, de como achar água, de aonde se esconder, e, ademais, de como conviver com autóctones que lhes eram hostis. Tudo isso representava um desestímulo à fuga dos africanos, que, além de enfrentarem a desvantagem, pela inadaptação ao meio físico, que tinham ao fugir pela mata relativamente aos capitães-do-mato nativos, ainda receavam o confronto com os habitantes naturais da terra. Assim se expressou a esse respeito o aventureiro de Laval, quando por aqui passou: “...a coisa que os portugueses fazem mais estimação no Brasil são os escravos da costa de África e das Índias orientais, porque não se atrevem a fugir nem a escapar-se, porque a gente da terra os apanharia e os comeria, o que não farão aos da própria terra que, além disso, não são tão aptos para o trabalho como os outros.” (PYRARD, 1944:234–vol.2).
http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000339274

miércoles, 18 de noviembre de 2009

Navegação comercial entre o Brasil e a Ásia Portuguesa


Navegação comercial entre o Brasil e a Ásia Portuguesa durante a estadia da corte no Brasil 1808-1821
Ernestina Carreira
Université de Provence


O Brasil atingiu assim cerca de 30% do total das viagens transoceânicas. Foi o território ultramarino que mais beneficiou com a mudança de legislação. Se integrarmos nestas estatísticas as viagens destinadas à África oriental, podemos até chegar a um número de armamentos próximo dos resultados lisboetas desta década. De facto, Manolo Florentino identificou no Rio de Janeiro 239 navios negreiros vindos do Índico entre 1811 e 1830 36. Os arquivos da Bahia 37, apesar de lacunares, registam também o envio de pelo menos vinte embarcações a Moçambique e Quelimane entre 1811 e 1821.
A documentação permite-nos constatar que a segurança no Índico a partir de 1810, assim como a mudança de legislação, desencadearam imediatamente um investimento na rota do cabo da Boa Esperança. Mas contrariamente aos Lisboetas, os armadores do Brasil preferiram nitidamente as trocas com o oceano Índico ocidental, onde acabariam, com os Macaenses, por quase eliminar a concorrência metropolitana.
De facto, a Correspondência de Macau, fundo conservado no Arquivo de Goa, revela a modéstia da rota da China: Cariocas e Baianos armaram para lá apenas três viagens entre 1814 e 1820 38. Uma análise mais pormenorizada dos três carregamentos sugere que todos os navios fizeram escala em Bengala e que a sua principal actividade foi o frete, inclusive na viagem de volta entre Macau e o Brasil. Este destino comportava obstáculos dificilmente superáveis. Os Brasileiros não possuíam ali nem crédito, nem experiência suficiente. Fora as patacas, também mal podiam arranjar carregamentos adequados. Pode-se facilmente imaginar que o Senado, protegendo os seus membros, não mostrou grandes disposições para satisfazer esta concorrência. Enfim, nem tinham a certeza de poder contar com boas vendas no Brasil, já que os navios lisboetas emacaenses abasteciam este mercado até à saturação.

viernes, 13 de noviembre de 2009

1854-Chinos de Singapur en Brasil


Études sur le Brésil au point de vue de l'émigration et du commerce français‎ - Página 103Hippolyte Carvallo - 1858 - 174 páginas
C'est ainsi qu'on a vu arriver avec étonnement au Brésil trois cents Chinois venant de Singapour, et destinés à la colonisation. A côté de ces entreprises .

jueves, 5 de noviembre de 2009

Nuevos indicios de Aculturación Afro-Asiatico-Brasileña


Fuente grabado izquierda:
Domaine
estampe
Dénomination
carte réclame
Auteur / Exécutant
BASTER & VIEILLEMARD (éditeur)
Titre
MALGACHE / XIXe SIECLE / GUERRIER / LES COSTUMES- (1re SERIE) - ANTIQUITE ET MOYEN AGE-144 (titre inscrit)
période de création / exécution
4e quart 19e siècle ; 1er quart 20e siècle
Lieu de conservation
Paris ; musée des Civilisations de l'Europe et de la Méditerranée
N° inventaire
994.30.145 A ; BV.1.18.144
Notice complète N° 1
http://www.culture.gouv.fr/Wave/image/joconde/0488/m500202_atpico070579_1.jpg

jueves, 29 de octubre de 2009

Wasaburo Otake y el primer diccionario portugués/japonés

Wasaburo Otake y el primer diccionario portugués/japonés
Wasaburo Otake llega a Brasil en 1890, a bordo del Crucero Almirante Barroso que era comandado por Custodio de Mello (mas tarde, contra-almirante y ministro de Marina) y tenía entre la oficialidad, al príncipe Augusto Leopoldo (nieto de D. Pedro II).
Viajando alrededor del mundo, y pasando por el puerto de Yokohama, Otake aceptó la invitación del príncipe Augusto Leopoldo para juntarse con la tripulación. Llegando a Rio de Janeiro y gracias a la ayuda de Custodio de Mello, el joven Otake (tenia 17 años de edad) fue matriculado en la Escuela Naval.
Retornó a Japón 4 años después y en 1897, con la apertura de la Embajada de Brasil (en la época llamada de legado) en Japón, se empleó como intérprete. Trabajó en ese órgano hasta 1942, cuando las relaciones diplomáticas entre Brasil y Japón fueron interrumpidas con la explosión de la segunda guerra Mundial.
Otake, en 1918, lanzó la primera edición del diccionario portugués-japonés (Po-Wa Jiten) y, en 1925, la primera edición del diccionario japonés-portugués (Wa-Po Jiten). En ese tiempo, también publicó, en japonés, libros sobre conversación y gramática de la lengua portuguesa.
http://www.discovernikkei.org/es/journal/2007/12/21/copani-knt/

Otra fuente:
The Japanese community in Brazil, 1908-1940: between samurai and carnival‎ - Página 53Stewart Lone - 2001 - 209 páginas
In an early effort to improve understanding, the first Portuguese-Japanese dictionary was compiled in 1918 by Otake Wasaburo, then an interpreter at ...

martes, 27 de octubre de 2009

1641-Cultura Malasia-Java en Brasil Holandés

Afro-brasiliansk mand Signeret 1641 ,Albert Eckhout aus Groningen .-Natives of the Island of Ombai, from 'Voyage Autour du Monde sur les Corvettes de L'Uranie 1817-20' engraved by Forget, published 1825 (engraving), Arago, Jacques Etienne Victor (1790-1855) (after) / Private Collection / The Bridgeman Art Library .Ver Brasil Holandés: http://asia-brasil.blogspot.com/2009/10/brasil-holandes_11.html

sábado, 17 de octubre de 2009

Comércio entre Brasil e China - algumas notas

1 - Os portugueses foram os primeiros ocidentais a chegar à China por mar, no século XVI, já que por terra a primazia parece pertencer à família Polo, que andou por lá séculos antes.
2 - Portugal, além de sustentar bispados em Macau, Pequim e Nanquim, mantinha uma embaixada na Corte do Imperador da China. Aliás, o embaixador português na China, ao regressar para Portugal, partiu de Macau em 4 de janeiro de 1754 e passou pelo Rio de Janeiro em 22 de fevereiro de 1755. Quatorze meses de viagem... Não é à toa que as relações comerciais eram escassas! Enquanto isso, nosso Presidente chegou à China em poucas horas, mesmo usando o velho avião presidencial.
3 - Ademais, ainda no século XVII, uma linha de navegação foi estabelecida entre Lisboa e Macau, na China, onde os portugueses haviam sido autorizados a instalar uma feitoria. Esses navios faziam escala no Brasil, e às vezes arribavam em portos não autorizados como Laguna em Santa Catarina. Portugal chegou mesmo a ter uma Companhia da Índia Oriental e China, voltada para esse comércio. Alguns de seus navios são conhecidos:
-"nau que ia para a China" arribou em Laguna no fim do século XVII (Inv & Test.27:422)- São José - Rei de Portugal, Corsário -fundeou na Bahia em maio de 1756, junto com o corsário Sant'Ana - Rainha de Portugal - ambos pertenciam à Companhia da Índia Oriental e da China - (AMUL, 1:149)- Neptuno - navio sob comando do capitão Antônio José de Oliveira chegou à Bahia arribado e com avarias -1/7/1755 (AMUL, 2:296) Seu nome completo era Neptuno, Santo Antônio e Almas. Chegou à Bahia em 29/7/1777, sob o comando do mesmo Antônio José de Oliveira, vindo de Lisboa, tendo sofrido avarias durante a viagem ao suportar grande temporal. Tomou grande carga de tabaco na Bahia (AMUL, 2:380/382) deve ser o mesmo que chegou à Bahia em junho de 1781, sob o comando do mestre Joaquim Gonçalves da Silva, vindo de Macau (idem, 488)
4 - Mas outros países, especialmente a Inglaterra, também procuravam comerciar com a China e igualmente seus navios faziam escalas e arribadas no Brasil, tanto na ida como na volta.Assim, quatro navios ingleses passaram pela Bahia em 1760. Iam para Bombaim, de onde passariam para a China para carregar fazendas para a Europa, por conta da Companhia Oriental de Londres (AMUL, 1:427). Eram eles:
- Neptuno - nau inglesa arribada à Bahia, sob o comando do Capitão João Puling- Harl Temple - nau inglesa arribada à Bahia, sob o comando do Capitão Guilherme Foster- York - nau inglesa arribada à Bahia, sob o comando do Capitão Pedro Lascelles- Egmont - nau inglesa arribada à Bahia, sob o comando do Capitão Carlos Mears- London - nau inglesa arribada à Bahia
Mas além desse intercâmbio comercial por via marítima, houve passageiros nos dois sentidos. Em 1801, o mercador chinês Alom pedia licença para ir ao reino no comboio que sairia do Rio de Janeiro - 23/4/1800 (Ofícios dos Vice-Reis, 214 - PAN, 1:663 ).
E Pedro Taques menciona uma "Embaixada à China", integrada por portugueses e brasileiros, na virada dos séculos XVII e XVIII (P.TAQUES, Nobiliarquia Paulistana, 2:193).
Mas, o "filé" desta crônica está num texto de Hipólito José da Costa, o jornalista do "Correio Braziliense", periódico editado em Londres entre 1808 e 1823, o qual, no número de setembro de 1813, afirma: "A China não tem comércio externo, e contudo é um próspero, rico e respeitável país. A comparação da China com o Brasil não é descomedida, em ponto de capacidade de terreno, fertilidade do chão, bondade do clima, e facilidade de comunicações internas. Logo, julgamos muito ajuizado imitar no Brasil a política dos chineses."
http://www.receita.fazenda.gov.br/Memoria/administracao/curiosidades/ComercioBrasilChina.asp

Relações entre a Índia e o Brasil colonial

Mais significativo, porém, foram grupos de assistência técnica que a Índia forneceu ao Brasil em pelo menos duas ocasiões. Segundo os Documentos Históricos da Biblioteca Nacional, vol. 89:174, em 1690 técnicos indianos vieram ao Brasil para assessorar no cultivo da canela. E, em junho de 1751, "canarins", moradores de Goa, vieram ao Brasil, trazidos pela expedição Naubandel, "afim de aperfeiçoar e desenvolver a cultura das palmeiras". Pretendia-se produzir no Brasil um licor denominado "Urraque" ou "Urraca", extraído das palmeiras, mas as nossas espécies não se prestavam a isso. Dois dos técnicos faleceram aqui e os demais retornaram à Índia em 1753, (Inventário dos Documentos Relativos ao Brasil Existentes no Archivo de Marinha e Ultramar de Lisboa, organizado por Eduardo de Castro e Almeida, 1:10, 12, 17 e 46
http://www.receita.fazenda.gov.br/Memoria/administracao/curiosidades/RelacoesBrasilIndia.asp

viernes, 16 de octubre de 2009

Chinos en Maranhao- 1855




Coleção das leis ...‎ - Página 515de Brazil - 1856
... relativamente ao contracto para a introducto no Brasil de Colonos ou trabalhadores Chinezes, para o quai foi V. Ex.

Naires, mejores soldados del mundo


Viagem de Francisco Pyrard, de Laval: contendo a noticia de sua navegação ás ...‎ - Página 320de François Pyrard, Joaquim Heliodoro da Cunha Rivara, Pierre Duval, Pierre de Bergeron, Jérôme Bignon - 1858
Quanto aos Naires, todos se tratam á lei da nobreza; ( a ) Não foram, ...

Glossário luso-asiático‎ - Página 94de Sebastião Rodolpho Dalgado - 1982 - 547 páginas
«Quanto aos Naires, todos ле tratam á lei da nobreza ; nao se dào a mister algum, nem á mercancía,

lunes, 12 de octubre de 2009

A dinâmica da presença brasileira no Indico e no Oriente

A dinâmica da presença brasileira no Índico e no Oriente. Séculos XVI-XIX1
Anthony John R. Russel-Wood
.................................................Na década de 1690 houve várias consultas do Conselho Ultramarino a respeito do Brasil como fonte potencial de soldados para suprir as guarnições portuguesas na Índia. Parece mesmo que houve uma ordem régia neste sentido. Pressionado pela comunidade mercantil de Salvador que esperava que fosse aprovado o comércio franco entre o Brasil e
Moçambique e a Índia, em 1699 o governador-geral em Salvador enviou para Lisboa uma proposta que enfatizava as alegadas vantagens financeiras para a Coroa caso mandasse soldados diretamente do Brasil para a Índia.13
Com certeza houve participação baiana — mesmo sendo às vezes constrangida— e soldados e oficiais de origem brasileira serviram na Índia no percurso do século XVIII. Um edital régio de 1748, requerendo alistamento voluntário de 1.500 soldados, para a guarnição militar da Índia, foi publicado em Salvador.14 Há notícias de soldados passando por Salvador, de volta da Índia a caminho de Portugal; contudo, há dúvidas se uma campanha para alistamento em Salvador teria reunido muitos voluntários para servir na Índia. Mesmo assim, na década de 1780, soldados de “guarnição de carreira” foram remetidos de Salvador para Moçambique, criando um problema
para o governador daquele território que não contava com recursos financeiros para pagar os soldos de tais soldados.15
Em 1786 o governador da ilha de Moçambique acusou a chegada de dois “soldados incorrigíveis” mandados pelo governador de Salvador. Também na década de 1780, vários soldados do regimento de infantaria em Salvador foram mandados para Índia como punição por sua má conduta. Em 1789, foram embarcados em Salvador, na nau Nossa Senhora da Conceição e Santo Antônio, três soldados degredados para a Índia pelos seus crimes: dois do segundo regimento de infantaria da guarnição de Salvador e um do regimento de infantaria de Pernambuco.16

13 Consulta do Conselho Ultramarino, 21 de Março de 1690; resposta do governador, 23 de Janeiro de 1691, HAG, Livros das monções, vol. 55A, fols. 201, 203. Apud Coates, Degredados e orfãs, p. 144, e nota 165. A respeito da proposta do governador-geral do Brasil em 1699, veja HAG, Livros das monções, vol. 64, fols. 170r-173r). Veja também P. P. Shirodkar, “Brazil’s Colonial Administration as Reflected in Goa Archives”,
Purabhilekh-Puratatva, vol. 8. No. 1, Janeiro/Junho, 1990. Special Issue Índia and Brazil, pp. 26-27. Sobre a Consulta do Conselho de Estado em Goa de 14 de Outubro de 1702, veja Archana Kakodkar, “Source Material for Latin America in Goa (With Special Reference to Brazil)”. In: Essays in: Goan History. Editado por T. R. de Souza. Nova Delhi: Concept Publishing Company, 1989, p. 211 Veja também Philomena Anthony. “Colonial Brazil and Goa: Visible and Invisible Links”, Purabhilekh-Puratatva. Vol. 8. No. 1, Janeiro/Junho,
1990, pp. 82-83 e nota 34.
14 Eduardo de Castro e Almeida (org.). Inventário dos documentos relativos ao Brasil existentes no Archivo de Marinha e Ultramar de Lisboa. Vol. 2. Bahia, 1763-1786. Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional, 1914, no. 10.536-537.
15 António de Melo e Castro, governador de Moçambique a Rodrigo José de Meneses, governador da Bahia. Moçambique, 15 de Dezembro de 1786. Arquivo Público do Estado da Bahia (abreviação, APB). Correspondência recebida pelo Governo da Bahia. Vol. 197. Governador de Moçambique, doc. 3.
16 António Manuel de Mo. e Castro ao governador da Bahia, Rodrigo José de Meneses, Moçambique 29 de Novembro de 1786; e de 15 de Dezembro de 1786. APB, Correspondência recebida pelo Governo da Bahia. Vol. 197. Governador de Moçambique, docs. 2 e 3; HAG, Livros das monções, 171B, fols. 568r-72r.

http://www.revistatopoi.org/numeros_anteriores/topoi03/topoi3a1.pdf

domingo, 11 de octubre de 2009

1549-1750-BRASIL-INDIA Vicerreys y su séquito se mestizaban

foto: Franciso de Almeida, Museo Nacional de Arte Antigua.

La colonización: una historia global‎ - Página 146de Marc Ferro - 2000 - 503 páginas
... una forma de defensa de los fundadores del país -los Brasileiros de quatrocentos anos-, es decir, los "verdaderos brasileños", frente a los inmigrados, ...

Brasil Holandés

NOTA del Pesquisador:En la época del Brasil Holandés también estaban los holandeses en Batavia-Malasia, cuna del arte marcial Pencak-Silat y también tenemos que recordar que en las Islas Célebes existe el arte marcial, Sisemba, similar al Silat y a la Capoeira Regional.



-Afro-brasiliansk mand Signeret 1641 ,Albert Eckhout aus Groningen .
-Natives of the Island of Ombai, from 'Voyage Autour du Monde sur les Corvettes de L'Uranie 1817-20' engraved by Forget, published 1825 (engraving), Arago, Jacques Etienne Victor (1790-1855) (after) / Private Collection / The Bridgeman Art Library .


-Warrior of Solor Island, from 'Verhandelingen over de Natuurlijke Geschiedenis der Nederlandsche overzeesche Bezittingen', Volume I, by Coenraad Jacob Temminck, engraved by J.M. Kierdorff, published 1839-44 (colour litho), Muller, Salomon & Bruining, T.C. (19th century) (after) / Private Collection / The Stapleton Collection / The Bridgeman Art Library

Eckhout, Albert (ca.1610 - ca.1666)
Albert van der Eckhout (Groningen, Holanda, ca.1610 - ídem, ca.1666). Pintor y dibujante.
Comienza sus estudios de pintura con su tío, Gheert Roeleffs. Al servicio del Conde Maurício de Nassau (1604 - 1679), gobernador-general del Brasil holandés, Echkout viaja a Brasil, donde permanece por siete años (1637-1644). Entre sus compañeros, en la comitiva de Nassau, destacan los artistas Frans Post (1612 - 1680) y Georg Marcgraf (1610 - 1644). Durante el periodo que estuvo en el Noreste de Brasil desarrolló intensa actividad como documentalista de la fauna y de la flora, y como pintor de tipos humanos. La estancia en Brasil se considera su principal fase. En ese período produce cerca de 400 dibujos y esbozos al óleo, regalados por Nassau a Frederich Wilhelm, elector de Brandemburgo,1 en 1652, y agrupados por Christian Mentzel, entre 1660 y 1664, en los tomos Theatri Rerum Naturalium Brasiliae y Miscellanea Cleyeri, pertenecientes hoy a la Biblioteka Jagiellonska, Cracovia, Polonia. Produce, además, 26 lienzos al óleo que fueron regalados al rey de Dinamarca, Frederik III (1609 - 1670), en 1654, de los cuales 24 se conservan hoy en el Departamento de Etnografía del Nationalmuseet [Museo Nacional de Dinamarca] en Copenhague. Albert Eckhout regresa a Holanda en mayo de 1644 y fija residencia en Groningen. Se casa y se traslada a Amersfoort, al leste de Ámsterdam, donde nacen sus dos hijos. En 1653 pasa a trabajar en Dresden como pintor en la Corte de Johan Georg II (1613 - 1680). En el año de 1663, vuelve a vivir en Groningen, donde muere a finales de 1665 o comienzos de 1666. A finales del siglo XVIII la Manufactura de Gobelins convierte en tapicerías una serie de cartones del artista.

Brasil Holandés




Mulher africana (Negra)Prancha que acompanha o Material de apoio do professor “Viajando com Eckhout: roteiros para viajantes-professores”, publicação referente à exposição - Albert Eckhout volta ao Brasil 1641. Ela, aparentemente, não é uma escrava, a julgar pelos seus atavios. Há uma nítida relação com o mundo africano, desde o tecido de sua saia, seu colar de coral, braceletes de ouros e brincos. Mas, atenção! Nestes braços e no colar de pérolas de duas voltas que traz no pescoço pendem pérolas barrocas. A Europa se faz presente, neste detalhe de bijuteria, tal como no cachimbo holandês que traz à cintura.
Quem é esta mulher, enfim, que porta ainda um chapéu cônico oriental, mas que no cesto africano que suporta na mão direita oferece frutas tropicais do Brasil: mamão, banana, laranja?
Seus pés descalços apontam para a África e também para a escravidão, embora não pareça escrava, tal os seus atavios. Figura de todos estes mundos, misturados, parecendo dizer que no seu corpo se tece uma rede de conexões e de sentidos, como uma teia da qual ela detém o fio condutor, qual moderna Ariadne, negra e tropical. Esta mulher, que fita o espectador do fundo do seu mistério, tem no seu corpo um espaço de encontros. Ela parece embaralhar os caminhos e também unir os continentes.
http://www.revistafenix.pro.br/PDF7/02%20ARTIGO%20SANDRAPESAVENTO.pdf

Lama da Mongólia com chapéu cónico rematado por borla de seda. Este tipo de cobertura de cabeça ocorre em gravuras europeias alusivas a judeus do século XV. Dele se conhecem derivados na China, Coreia e Filipinas (Manila).


Eckhout, Albert (ca.1610 - ca.1666)

Albert van der Eckhout (Groningen, Holanda, ca.1610 - ídem, ca.1666). Pintor y dibujante.
Comienza sus estudios de pintura con su tío, Gheert Roeleffs. Al servicio del Conde Maurício de Nassau (1604 - 1679), gobernador-general del Brasil holandés, Echkout viaja a Brasil, donde permanece por siete años (1637-1644). Entre sus compañeros, en la comitiva de Nassau, destacan los artistas Frans Post (1612 - 1680) y Georg Marcgraf (1610 - 1644). Durante el periodo que estuvo en el Noreste de Brasil desarrolló intensa actividad como documentalista de la fauna y de la flora, y como pintor de tipos humanos. La estancia en Brasil se considera su principal fase. En ese período produce cerca de 400 dibujos y esbozos al óleo, regalados por Nassau a Frederich Wilhelm, elector de Brandemburgo,1 en 1652, y agrupados por Christian Mentzel, entre 1660 y 1664, en los tomos Theatri Rerum Naturalium Brasiliae y Miscellanea Cleyeri, pertenecientes hoy a la Biblioteka Jagiellonska, Cracovia, Polonia. Produce, además, 26 lienzos al óleo que fueron regalados al rey de Dinamarca, Frederik III (1609 - 1670), en 1654, de los cuales 24 se conservan hoy en el Departamento de Etnografía del Nationalmuseet [Museo Nacional de Dinamarca] en Copenhague. Albert Eckhout regresa a Holanda en mayo de 1644 y fija residencia en Groningen. Se casa y se traslada a Amersfoort, al leste de Ámsterdam, donde nacen sus dos hijos. En 1653 pasa a trabajar en Dresden como pintor en la Corte de Johan Georg II (1613 - 1680). En el año de 1663, vuelve a vivir en Groningen, donde muere a finales de 1665 o comienzos de 1666. A finales del siglo XVIII la Manufactura de Gobelins convierte en tapicerías una serie de cartones del artista.

lunes, 5 de octubre de 2009

Malayos en Bahía? -Se constata llegada de Chinos

Nota del pesquisador:A probabilidade dessa presença asiática no Brasil aumenta, quando se sabe que, de modo geral, os navios das diferentes Companhias das Índias Orientais que costumavam aportar ao nosso país, em seu regresso à Europa, eram majoritariamente tocados por marinheiros asiáticos - chineses, árabes, indianos, malaios, cingaleses, javaneses etc. alistados para preencherem as baixas ocorridas na tripulação durante a viagem de ida. Os ingleses davam preferência aos lascars indianos, disciplinados e operosos, embora assustadiços e pouco resistentes ao mar, "morrendo como moscas" segundo antigo cronista; mas empregavam também muitos marinheiros chineses e malaios. As demais frotas priorizavam a marinharia chinesa, árabe e malaia, raças afeitas ao mar e que desde remotas eras tinham dado prova de grande competência como navegadores.13 Só para citar um exemplo, diremos que em 1792 o pessoal de bordo da frota holandesa no Cabo da Boa Esperança, num total de 1.417 indivíduos, compunha-se de apenas 579 europeus de diversas origens e de 504 chineses, 253 árabes e 101 malaios.14
http://www.fundaj.gov.br/china/texto1.rtf.
libro: Exploración oficial por la primera vez desde el norte de la America del Sur ... Escrito por Francisco Michelena y Rojas. http://books.google.es/books?id=dbAGAAAAQAAJ&printsec=frontcover&source=gbs_v2_summary_r&cad=0#v=onepage&q=chinos&f=false




Recorte libro:
Dynamiques religieuses en lusophonie contemporaine‎ - Página 555de Maison des pays ibériques - 1999 - 617 páginas
... Reginaldo Prandi sur le vodou, Tania Almeida Gandon sur l'Indien et le Noir, Rosemarie Quiring-Zoche sur la vision musulmane des malais bahianais au ........



TRADUCCIÓN AL PORTUGUÉS:
Afro-Ásia, Salvador da Bahia, Centro de Estudos Afro-Orientais, No. 19-20, 1997 296 p., ISSN: 0002-0591 [Universidade Federal da Bahia, Faculdade de filosofÍa e Ciências Humanas, Dpt ° História, Estrada de São Lázaro 197, 40210-630 Salvador Bahia, Brasil, tel. / Fax: (071) 237-7574, e-mail: ]. revisão Bahia editado por João José Reis e Renato da Silveira, contém a entrega vários itens da história antes, ou início do século XX (Joseph C. Miller sobre a escravidão, Maria Inês Cortes de Oliveira sobre os africanos da Bahia, Marcus Carvalho sobre os marinheiros negros do Recife no século XIX, Durval Muniz de Albuquerque Jr sobre a identidade do Nordeste na década de trinta, Reginaldo Prandi em voodoo, Tania Almeida Gandon sobre o índio eo negro, Rosemarie Quiring-Zoche a visão de malaios muçulmanos da Bahia no século XIX



lunes, 7 de septiembre de 2009

BIMBA- Batuque ,Savate ,Jiu Jitsu y otros

NOTA :(Nestor Capoeira)
Jair Moura (1991, pp.35-36) nos conta que em 1928, Aníbal Burlamaqui lançou seu Gymnastica Nacional (capoeiragem) Methodizada e Regrada (ver "6 - Anexo, iconografia", ilustração 12), que teve bastante repercussão: empenhado em "expurgar da capoeiragem o seu caráter delituoso para transformá-la num esporte", atraiu "muitos jovens da burguesia" e "infiltrando-se (a capoeira) nas camadas mais elevadas da coletividade, valorizou-se, propagou-se". O livro de Burlamaqui, lançado no Rio, teve repercussão até mesmo na Bahia, onde Bimba, "seguindo as pegadas" do autor e favorecido pelo decreto de Vargas que permitia a prática da capoeira "em recinto fechado", vai abrir a primeira academia na década de 1930.125_
É verdade que o baiano Bimba tomou conhecimento do livro do carioca Burlamaqui através de um de seus alunos, e também é verdade que o Rio de Janeiro - muito mais do que hoje em dia - tinha forte repercussão nacional . Mas dizer que mestre Bimba - o criador da capoeira regional - "seguiu as pegadas" de Burlamaqui, deu margem a "interpretações espúreas", talvez um reflexo daquela "luta pela hegemonia nacional" da qual nos falou Letícia Reis. Bimba sempre teve seu próprio rumo - assim com Pastinha, Valdemar e tantos outros -, por ele decretado, e moldado pela realidade baiana do início dos 1900s

Fuente fotos libros: http://saladepesquisacapoeira.blogspot.com/2009/03/bimba-cual-es-la-verdadera-historia.html

LIBRO: (PAG 195)
Artes do corpo Escrito por Vagner Gonçalves da Silva



http://books.google.es/books?id=ErbacXYBB0cC&dq=Clube+de+Uni%C3%A3o+em+Apuros&as_brr=3&source=gbs_navlinks_s


Influenció el Taekyon o el Kárate en la corporaleidad de la Capoeira?

1962-1963-Cisnando fué prefeito en Feira de Santana-Bahía,ciudad donde tenía una Hacienda .En dicha ciudad vivió el padre del Mestre Bimba:http://saladepesquisacapoeira.blogspot.com/2008/10/bimba.html
NOTA 1: Se tiende a creer que Cisnando fue el primer discípulo de Bimba. Cisnando se telefoneaba a menudo con A. Burlamaqui; fue a estudiar a Bahía; procedía de Ceará donde su padre tenía una hacienda en la que trabajaban coreanos(¿JAPONESES?); Cisnando estaba casado con una coreana. Hay una gran coincidencia entre los colores que implantó Bimba para las graduaciones de alumnos con las de la lucha coreana denominada Taekyon (¿ó karate japònés?)que mantiene la misma corporalidad que la Capoeira pues en sus gestos, aparece la ginga pero en forma invertida, como era trabajada por A. Burlamaqui. Se presentan aquí nuevos indicios de multiculturalidad de la Capoeira. http://saladepesquisacapoeira.blogspot.com/2009/03/cisnandodecanio-y-la-historia-del.html

NOTA2-Los primeros coreanos que llegan a Brasil fué entre 1956 y 57.Eran soldados norcoreanos que estubieron protegidos por la ONU en India durante dos años,fueron 5o los que llegaron a Brasil y 8 a Argentina.Oficialmente llegan también en oleada a Brasil en diciembre de 1962 y se extenderá hasta enero de 1966, contó con el apoyo del Gobierno coreano. “A cada familia se le dio un subsidio de 200 dólares y se les permitía llevar hasta 3000 dólares”xvi En 1963 llegan al Brasil grupos de familias de militares descontentos con la política del gobierno y grupos de fieles protestantes, pertenecientes a la clase media urbana coreana y con un buen nivel educativo. Como había sido pautado por los gobiernos estas familias se instalarán en zonas agrícolas. Entre los últimos grupos que llegan en 1966 se encuentran unas 70 familias católicas que se establecerán en la Colonia Santa María en el Municipio de Tibagi-Paraná.

Foto Izda: Mestre Cisnando
Foto Drcha.:Aula de tae-kwon-do numa academia emSão Paulo: 150.000praticantes

Junto com os imigrantes coreanos, desembarcou no país uma das mais violentas formas de arte marcial, o tae-kwon-do (que, traduzido, significa "o caminho dos pés e das mãos"). Para tornar-se faixa preta de tae-kwon-do é preciso aprender 2.800 golpes diferentes e acostumar-se a lutar usando facas e instrumentos orientais como o nunchaku (dois bastões de madeira unidos por uma corrente). Para o leigo, a luta pode lembrar um pouco o caratê. A diferença é que seus praticantes usam muito mais os pés do que as mãos. Criada há 1.600 anos no sul da Coréia, essa forma de luta esteve confinada ao Oriente durante séculos, mas atraiu a atenção dos ocidentais na II Guerra Mundial, quando os camponeses coreanos a usaram em emboscadas contra os invasores japoneses, numerosos e mais bem armados. A luta virou moda em vários países, mas no Brasil ela é ainda mais difundida — tem cerca de 150.000 praticantes, mais do que o jiu-jítsu, a arte marcial da moda. "Tenho quatro alunos brasileiros para cada coreano", explica o mestre Yeo Jim Kim, que fala um português precário e dá aulas no bairro oriental da Liberdade, em São Paulo.

1953- Capoeira como Arte Marcial Oficial


dibujos:Método Zuma


Graças ao trabalho desenvolvido por Annibal Burlamaqui, estruturando os Departamentos de Luta Brasileira (Capoeiragem), nas Federações Estaduais de Pugilismo, em 1953, o governo brasileiro expediu a Deliberação 071/53 do Conselho Nacional de Desportos – CND, órgão do Ministério da Educação e Saúde Pública. Esta medida que tinha como objetivo exercer um controle sobre o cidadão que praticava atividades esportivas, em especial as Artes Marciais, enquadrando a Capoeira nesta categoria, determinava o cadastramento de todos os seus praticantes e sua comunicação aos órgãos governamentais. Esta medida, a despeito da sua natureza, caracterizou o segundo reconhecimento oficial da Capoeira como uma modalidade desportiva.


.......................O Método de Zuma, como vimos, tinha o nome de “Ginástica Nacional” e deu origem à “Luta Brasileira”. Embora sejam diferentes os conceitos de “Ginástica” e de “Luta”, ocorre que ambas provinham da mesma orientação: civilizar e difundir a Capoeira. Bimba, utilizando-se deste método e fazendo uso da legislação de sua época, registrou sua academia na Inspetoria do Ensino Secundário e Profissional da Secretaria da Educação, Saúde e Assistência Pública, do Estado da Bahia, obtendo em 09 de julho de 1937, o Alvará n° 1117, para o funcionamento de sua academia como Curso de Educação Física, sob o nome de “Centro de Cultura Física e Luta Regional”. Ou seja, a Capoeira, que na década anterior já estava liberada pela polícia no Rio de Janeiro, sob o nome de “Luta Brasileira”, agora estava registrada em Salvador sob o nome de “Luta Regional”. Desta forma um modelo desportivo nacional fora registrado por Bimba como sendo regional. Iniciou-se, a partir de então grandes desentendimentos sobre a mesma.
Esta situação de registro na capital nacional como “nacional” e nas demais capitais como “regional” era comum naquele período histórico. Este fato foi registrado no Jornal Diário da Bahia, na sua edição de 13 de março de 1936, na matéria: “Titulo Máximo da Capoeiragem Bahiana”, onde Bimba, dá uma longa entrevista acerca de seus desafios públicos na divulgação da chamada Luta Regional. Da mesma destacamos o seguinte trecho: “Falando sobre o actual movimento d’aquele ramo de lucta, genuinamente nacional uma vez que difere bastante da Capoeira d’angola, o conhecido Campeão (Bimba) referindo-se a uma nota divulgada por um confrade matutino em que apparecia a figura do Sr. Samuel de Souza. Do Bimba, de referência aos tópicos ouvimos: Ao som do berimbau não podem medir forças dois capoeiras que tentem a posse de uma faixa de campeão, e isto se poderá constatar em Centros mais adiantados, onde a Capoeira assume aspectos de sensação e cartaz. A Polícia regulamentará estas exibições de capoeiras de acordo com a obra de Aníbal Burlamaqui (Zuma) editada em 1928 no Rio de Janeiro... Antes de deixar a nossa redação Bimba, apresentou-nos um seu discípulo Manoel Rozendo Sant’ana, que aproveitou para lançar de público um desafio ao Sr. Samuel de Souza para uma lucta pelas normas traçadas pela direção do Parque Odeon, conforme se tem verificado 8”.

Nesta reportagem existem alguns itens que merecem uma atenção mais detalhada:
 A confirmação da influencia de Zuma no trabalho implantado por Mestre Bimba;
 O reconhecimento de Bimba ao trabalho de Zuma

 A afirmação de Bimba existia Centros mais adiantados em Capoeira que a Bahia, no caso, a Cidade de Rio de Janeiro;
 O interesse de Bimba pela prática desportiva da “Luta Nacional”;
 A integração de seu discípulo nesta inovação9;
 A adoção do regulamento de Zuma pela direção do Parque Odeon, onde se realizavam tais apresentações;
 A liberação pela polícia, daquela forma de luta já existente no Rio de Janeiro.

8 Diário da Bahia. Salvador 13 de março de 1936. http://saladepesquisacapoeira.blogspot.com/2009/05/declaraciones-de-bimba-1936-1303-diario.html

Fuente: Annibal Burlamaqui - Patrono

Takeo Yano -Jiu Jitsu en Natal

RECORTE LIBRO:A volta do mundo da capoeira
Escrito por André Luiz Lacé Lopes
Publicado por s.n., 1999
Procedente de la Universidad de Michigan. http://books.google.es/books?id=Qv-BAAAAMAAJ&safe=on&pgis=1
Datos japoneses en Brasil: http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/povoamento/index.html

FOTO:O lutador Aderbal Bezerra.


8 de Setembro de 2008

Pioneiros do Vale-Tudo e Jiu-Jítsu em Natal. (Texto)
Mais uma página da história de Natal ... Foto: O lutador Aderbal Bezerra..No nosso ''torpedo'' 037, falamos das Lutas de Jiu-Jítsu e Vale-Tudo nos fins dos anos 50 e início dos anos 60. Omiti o nome de um lutador, seridoense de Serra Negra do Norte: Aderbal Bezerra. Sua filha, Aderleth enviou uma mensagem, muito interessante sobre os pioneiros do Vale-Tudo e Jiu-Jítsu na nossa cidade.Fatos como este coroam o sucesso do Natal de Ontem, resgastando informações que poderiam se perder. Obrigado Arderleth. Manoel Cavalcanti Neto .."Manoel Neto,Fiquei muito feliz quando vi no Diário de Natal de hoje, 7 de setembro de 2008, a reportagem da criação do blog "nataldeontem".No quadro quem não lembra... Uma referência as lutas de Bernardão, Takeo Yano(1), Waldemar Santana, e tantos outros que animaram a cidade de Natal, principalmente, nos fins da década de 50 e início dos anos 60."Época de ouro", como é referida por alguns desses saudosos lutadores!Quero aqui registrar a atuação de mais um desses lutadores, quem não lembra... De Aderbal Bezerra que também integrava essa trupe de lutadores que tanto agitou as noites natalenses!Sou filha dele, e quero aqui deixar registrado o começo dessas lutas, que se deram em Natal, principalmente, no final da década de 50. Takeo Yano foi um grande ícone dessa época, foi quem trouxe o jiu-jítsu para o RN, quando ele aqui chegou as lutas já aconteciam, não se sabe ao certo mais provavelmente chegaram por aqui pelos lutadores da Marinha do Brasil, e dois deles foram Aderbal e Bernardão, tem registro de grandes combates nos arquivos do jornal A República, Diário de Natal e A Tribuna. Vendo esses registros, pesquisando e fazendo entrevistas com pessoas da época, foi que pude sentir a emoção que despertavam essas lutas aqui em Natal.Waldemar Santana, Pinheirão, Euclides da Cunha, Bernardão, Aderbal, Ivan Gomes, Touro Novo, Takeo Yano, e tantos outros, foram importantes ídolos desse esporte tão agressivo e fascinante para o público, era um misto de esporte e agressividade que despertava delírio no público.Eram homens de estatura e porte físico que fascinavam pela força e coragem, diferentes para sua época.Aderbal ( meu pai) deixou um acervo fotográfico de mais de 150 fotos, as quais estão sob minha responsabilidade, e na cidade de Serra Negra do Norte na Casa de Cultura existe uma mostra fotográfica de 70 fotos dessas lutas, a cidade ganhou este acervo por ser a cidade natal de Aderbal.Mando algumas dessas fotos para que você publique em seu blog.Abraços. Aderleth Bezerra de Araújo"
Postado por Manoel de Oliveira Cavalcanti Neto
7 de Setembro de 2008.


(1)(nota del pesquisador) Takeo Yano enseñó jiu jitsu a Cisnando,alumno de Bimba.




Titulo do livro: A Herança de Mestre Bimba


Autor: Angelo A. Decanio Filho: Angelo A. Decanio Filho2a Edição (revisada, acrescida de glossario dialetal) 1997 ESDRAS MAGALHÃES DOS SANTOS “DAMIÃO”
Vi Decanio pela primeira vez no ano de 1943, com o Brasil em pleno estado de guerra com as potências do Eixo.............Esta suposição achava-se alicerçada na forma “sui generis” do Decanio lutar e na existência de um convívio rotineiro desde os anos idos de 1938, mediante o qual o discípulo dispensava ao seu mestre atenção filial, cuidados médicos, assessoramento em assuntos relacionados com a administração da Academia, estudo de novos golpes e contragolpes, e o estabelecimento de normas e regras destinadas ao aperfeiçoamento do ensino da luta. Acredito que somente Cisnando (falecido), antigo aluno do Mestre Bimba no período de criação da Regional, e também muito falado e elogiado por ele, deve ter desfrutado de tamanha consideração e apreço. Decanio lutava uma capoeira regional para ninguém botar defeito. Era muito ágil e dotado duma técnica aprimorada, que lhe permitia aplicar com invulgar eficiência golpes e contragolpes no embalo de um gingado e negaças tremendamente manhosos. Raramente lutava ensinando a principiantes. Quando o fazia, era com cuidado e atenção próprios de um professor. O seu forte entretanto era: “no pau prá valer” ou melhor, na “hora do esquenta banho” ao lutar com os alunos já formados, sob o consentimento e o olhar atento do mestre, naquilo que nós chamávamos de “roda quente” cuja freqüência era “para o que desse e viesse.” Este treinamento tinha a sua razão de ser pois aprendíamos a luta para “brigar mesmo”, era defesa pessoal no duro, e o aprimoramento era obtido sob o estímulo de uma das “pérolas” incluídas no regulamento da academia pelo próprio Decanio:


DIARIO DE PERNAMBUCO
Há 50 anos

Quarta-Feira, 7 de Janeiro de 1953.
Luta livre - Depois de desafiar os lutadores profissionais e amadores de Pernambuco a enfrentá-lo no ringue, o lutador Armstrong desabafou aos repórteres, declarando que "os lutadores do Recife lutam somente através da Imprensa". Indignado com o silêncio de eventuais adversários, Armstrong resolveu subir ao ringue, na próxima sexta-feira, depois da luta entre Yano e Gracie, a fim de desafiar, ao vivo, o vencedor da luta.
Paulo Afonso é para já - No editorial "Em P. Afonso está a esperança", o DIARIO DE PERNAMBUCO dizia que, "se Pernambuco teve dois anos maus, alegra-nos constatar que as obras da usina marcham para o seu término".
http://www.pernambuco.com/diario/2003/01/07/historia.html

BRASIL--DR. JOSÉ "CISNANDO" LIMA

Se tiende a creer que Cisnando fue el primer discípulo de Bimba. Cisnando se telefoneaba a menudo con A. Burlamaqui; fue a estudiar a Bahía; procedía de Ceará donde su padre tenía una hacienda en la que trabajaban coreanos(¿JAPONESES?); Cisnando estaba casado con una coreana(¿jAPONESA?). Hay una gran coincidencia entre los colores que implantó Bimba para las graduaciones de alumnos con las de la lucha coreana denominada Taekyon(¿karate?) que mantiene la misma corporalidad que la Capoeira pues en sus gestos, aparece la ginga pero en forma invertida, como era trabajada por A. Burlamaqui. Se presentan aquí nuevos indicios de multiculturalidad de la Capoeira.
1930-40-Encuentro de Cisnando y Bimba en Bahía.
1935-Bahia-Bimba exhibe sus alumnos en un evento de lucha de Capoeiragem-Cash Cash.http://saladepesquisacapoeira.blogspot.com/2009/03/1935-andre-jansen-em-salvador.html
1936-Cisnando-Curso de Capoeira com Bimba, Ruy, Delfino-Club Unión en Apuros.
http://www.portalcapoeira.com/capoeiradabahia/index2.php?option=com_content&do_pdf=1&id=234
1943- Cisnando regresa a Ceará hasta 1950 que regresa a Feira de Santana.Ba. .http://saladepesquisacapoeira.blogspot.com/2009/06/dr-jose-cisnando-lima-pedra-fundamental.html

O JUDÔ NO RIO DE JANEIRO

FOTO: 1938_equipe_campeao_do_Cam.Brasileiro_Judo.
FOTO: Cyriaco,en el medio puede ser el empresario circense Gastao Gracie,padre de la saga de los Gracie(Jiu Jitsu)

O JUDÔ NO RIO DE JANEIRO
ORIGEM E TRAJETÓRIA
PROF. MS. PAULO FERNANDO TENÓRIO WANDERLEY
2001



No início do século XX, o Rio de Janeiro recebeu a visita de ilustres lutadores japoneses que se apresentaram, empolgaram os aficionados de então, mas não fizeram um trabalho deconsolidação do esporte. Eram lutadores profissionais que, assessorados por empresários, lançavam desafios a praticantes de qualquer modalidade. As lutas, de um modo geral, eram realizadas em circos armados em lugares descampados e, segundo o historiador Joel Rufino (1998), um dos locais mais utilizados seria onde hoje se encontra a Cinelândia, no Centro da Cidade. Uma dessas lutas, que até hoje é lembrada pelos professores de capoeira, teria sido travada entre o lutador japonês Sado Miako e o negro Ciríaco, conhecido como "Macaco Velho". Conta-se que este último aproveitou-se do descuido do nipônico, ao fazer cerimonioso cumprimento, e desferiu violento pontapé que pôs o japonês inconsciente. O mais célebre lutador japonês profissional que se apresentou no Rio de Janeiro, no entanto, foi Mitsuyo Maeda, o Conde Koma. Esse grande mestre desembarcou em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, no dia 14 de novembro de 1914. Estava acompanhado do famoso Sanshiro Satake, o único que conseguiu derrotar o Conde Koma, e mais os lutadores Laku, Omura e Shimitsu. Essa troupe se apresentou no Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Recife, São Luís, Belém (em outubro de 1915) e finalmente Manaus. Posteriormente, o Conde Koma se estabeleceu em Belém do Pará, onde faleceu em julho de 1941, aos 63 anos de idade. Satake foi para o México, onde ficou como instrutor da polícia. A trajetória do Conde Koma foi levantada pelo pesquisador Rildo Heros Barbosa de Medeiros (1997), que teve em mãos o passaporte do mestre japonês cedido por Gotta Tsutsumi, presidente da Associação Paramazônica Nipako de Belém.




Minas-Jiu Jitsu


Esporte, O
ANO da Publicação: 1949
DATA selecionada: 04/09
Número de imagens: 10

Waldemar Santana y la família Gracie


FOTO izda:Waldemar(campeón)-Hélio. 1955
FOTO dcha:Carlson(campeón)-Waldemar .1956
Nesta época não existia o sentido de federação no Jiu-Jitsu praticado no Brasil. Os vale-tudo eram muito violentos, não havia tempo nem interrupções das lutas que se organizavam como espetáculo. Elas só terminavam com a desistência de um dos lutadores, ou seja, o esporte existia mas ainda não havia regras
claras, nem organização. E, setembro de 1937, a Federação Brasileira de Pugilismo, com a cobertura de Mário Filho, então
diretor do Jornal dos Sports, realizou simultaneamente o primeiro torneio de Jiu-Jitsu e também o primeiro torneio de Luta-Livre do Brasil
. Os dois torneios foram realizados no Rio de Janeiro quando ainda era a Capital Federal. Fernando Young, da academia Gracie, treinado por Hélio Gracie, foi o vencedor na categoria absoluto, nos dois torneios, sendo consagrado campeão de Jiu-Jitsu e Luta- Livre, sendo ele próprio praticante da primeira.
Em 1955, Carlos Renato, um jornalista que trabalhava no Jornal Última Hora e fazia assessoria dos Gracie foi responsável pelo desafio histórico entre Waldemar Santana e Hélio Gracie,
acontecido no RJ. Waldemar, que era roupeiro e “sparring” da academia Gracie, foi visto pelo jornalista como o elemento capaz de derrotar Hélio e abalar seu prestígio no meio do Jiu-Jitsu. Passou então a fomentar a discórdia entre eles. Waldemar queria mostrar seu talento, porém não deixavam que ele lutasse. Waldemar acabou expulso da Academia Gracie por aceitar uma luta contra Biriba (lutador que fazia lutas em que se combinavam o vencedor previamente) e que poderia comprometer o nome da família. Waldemar, então, passou a treinar na Academia Haroldo Britto, em Ipanema. Carlos Renato insistia em alimentar a rixa e a luta entre Hélio e Waldemar foi inevitável. Esta luta foi realizada na Associação Cristã de Moços, na Lapa-RJ. Ambos entraram no ringue de quimono, mesmo sendo uma luta de vale-tudo. O combate durou
três horas e quarenta e cinco minutos, sendo inclusive um recorde mundial numa luta de vale-tudo. Terminou com a vitória de Waldemar. A luta foi definida com Waldemar levantando Hélio acima da cabeça, arremessando-lhe ao chão e dando um chute no rosto. A derrota de Hélio, fez com que os Gracie preparassem Carlson, o melhor aluno de Hélio, para a revanche. A primeira luta entre ambos, porém, foi um combate de Jiu-Jitsu esportivo, terminando empatado. E, em
1956 aconteceu a luta que foi considerada revanche. Agora sendo um vale-tudo, Carlson venceu Waldemar resgatando o nome da família, ganhando com isso respeito a nível nacional . Aconteceram, ainda, duas lutas entre os dois, terminando empatadas. Mais tarde, Valdo Santana (irmão de Waldemar Santana) também lutou contra Robson Gracie, terminando também empatada. Depois de algum tempo as duas famílias fizeram as pazes.
PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 681/2001
EMENTA: CONCEDE A MEDALHA TIRADENTES A HÉLIO GRACIE.
Autor(es): Deputado JOSÉ AMORIMA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
RESOLVE:
Art.1º - Fica concedida a Medalha Tiradentes a HÉLIO GRACIE.Art.2º - Esta entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Sala das Sessões - Março/ 2001 Deputado JOSÉ AMORIM
JUSTIFICATIVA
Hélio Gracie .Aos 16 anos(1928) , na sua primeira luta em público, venceu em 30 segundos o então campeão brasileiro de boxe, Antônio Portugal.Com 18 anos, derrotou o vice-campeão mundial de vale-tudo, Fred Ebert. Venceu em quatro minutos, o campeão de capoeira Caribé, que desafiara através da imprensa. Enfrentou e venceu, sem descanso entre as lutas, doze fulizeiros navais escolhidos entre os mais fortes de toda a corporação. O mais leve pesava 90 quilos. O japonês Massagoishi, campeão de sumô, que tinha o dobro do tamanho de Hélio Gracie, foi por ele derrotado em menos de cinco minutos.
Duelo en Brasil - 1951
Kimura junto a dos compañeros, Kado y Yamaguchi, viajaron a Brasil para una competencia que sería conocida como "Judo vs Jiu-Jitsu". El reto fue lanzado por un joven Helio Gracie, campeón en Brasil por más de veinte años. Luego de haberle ganado a Kado en el primer encuentro, Helio lanzó un nuevo desafio que fue aceptado por Kimura. El día de la pelea fue tan importante que estuvo presente el presidente de Brasil. Kimura dominó el encuentro con lances, y terminó aplicando una llave de brazo en el codo de Helio llamada Ude-garami. Pese a que Kimura aplicó tanta presión que le rompió el brazo, Helio se negó a tocar y desde el rincón tiraron la toalla. Luego del enfrentamiento se generó una admiración mutua entre los dos e incluso los Gracies rebautizaron la técnica Ude-garami con el nombre de "Kimura", como se la conoce hoy en día en el ámbito de las Artes Marciales Mixtas.

1929-Nueva Misión Francesa -Desenvolvimiento de Luchas en la Escuela Militar




Em 1929, sete anos após o fechamento do CMEF, ocorreu uma visita do Presidente da República Dr. Washington Luís, à Escola de Sargentos de Infantaria, acompanhado pelo Ministro da Guerra, Gen. Nestor Sezefredo dos Passos. Entusiasmado com o trabalho produzido com os alunos da Escola de Sargentos de Infantaria, pelo Tenente Inácio de Freitas Rolim e pelo Tenente Médico Virgílio Alves Bastos, preparados por Pierre de Seguir17
....................O método aplicado era eminentemente científico, com as bases pedagógicas,anatomo- fisiológicas e psicológicas na escola francesa de Joinville-le-Pont (REVISTA DE EDUCAÇÃO FÍSICA, 1933, n.º 4, p. 2).

17Um dos grandes responsáveis para a realização desse curso foi o comandante do Exército Francês (hierarquia similar a major no Exército Brasileiro) Pierre de Seguir, que assumira a direção da educação física da Escola Militar em 1928. Pierre de Seguir veio em mais uma missão francesa http://saladepesquisacapoeira.blogspot.com/2008/12/modernizacin-del-ejercito-brasileo.html de propagação do método francês e teve grande responsabilidade no desenvolvimento de metodologias para diversas práticas, principalmente de "lutas", e na preparação de profissionais para o ministrar de cursos e aulas. Nessas iniciativas, contava muitas vezes com o auxílio do prof. Alberto Latorre de Faria http://saladepesquisacapoeira.blogspot.com/2009/03/alberto-latorre-de-faria-100-anos.html, futuro professor da ENEFD (MELO, 1996.).
http://www.esefex.ensino.eb.br/esefex/Atual%20Trab/@cap%20I.PDF

NOTAS:
1925-Llega a RIO A.Latorre(Capoeirista e boxeador)-se Matricula na Academia Eneas Campelo (1)
1931-ACADEMIA DE CAPOEIRAS (Rio)-dirijida por Jayme Ferreira (1)
1931-Sinhozinho ingresa en el Club Força e Coragem (1)
1931-Sinhozinho Mestre en Rio De Janeiro-Club Nacional de Gymnastica (2)
1932-Aprobado el reglamentp de educación fisica ejercito BRASIL-Método Francés (1)
1934-CAPOEIRA e boxeador A.Latorre contartado por EMPRESA PUGILISTA S.A. (1)
1939-Alberto Latorre (CAPOEIRISTA) chefe do Departamento de Lutas (2)
1940-CAPOEIRA alberto Torre entrenador de la Guardia de Getulio Vargas (1)
Nos primórdios, o Judô era filiado à Federação Paulista de Pugilismo, e suas respectivas regras de combates formuladas em 1936, há indícios que surgiu uma entidade não oficial entre 1933 e 1942, denominada Federação de Judô e Kendô, sendo a responsável pela divulgação do oficial Judô - Kodokan.Contudo, precisaríamos de um entidade nossa perante a legislação, com isso surge a Federação Paulista de Judô, em 17 de Abril de 1958.Já a Confederação Brasileira de Judô, segundo Matheus Sugizaki, foi fundada em 1969, sendo reconhecida somente em 1972.Após esta trajetória no tempo, temos como indícios duas correntes:
a) Os pioneiros do Kasatu Maru, agricultores e colonos que praticavam o judô como um meio de laços à sua origem; amenizar a saudades e para a prática marcial desta arte inserida em suas culturas. Deste grupo destacamos Tatsuo Okoshi que chegou ao Brasil em 1924/1925, seguido de Katsutoshi Naito, Sobei Tani e Ryuzo Ogawa.
b) E do outro lado os Lutadores, que buscavam e lançavam desafios e demonstrações lutando publicamente, utilizando o Judô (na verdade uma forma de vale tudo com Ju Jutsu, Judô, etc.) como forma de subsistência ,desta corrente destaca-se Mitsuyo Maeda, Takagi Saito, Geo Omori, Ono e os Gracie.FUENTE: http://www.judodaunicamp.hpg.ig.com.br/historia.htmOTRA CITAS: http://www.judobrasil.com.br/histnet.htm
...............As lutas de vale-tudo fizeram parte do início do Jiu-jitsu e do próprio Judô, pois as duas modalidades se confundiam na época, sendo que o método de Jigoro Kano diferenciava apenas na presença do Dô, ou caminho em japonês, passando de arte flexivel (Jiu jitsu) para caminho da suavidade ou flexibilidade (Judô ), como é relatado por Calleja (1979). Até o surgimento de regras específicas e consequente formação das federações no Brasil os estilos se missigenavam. As primeiras lutas eram, segundo o prof. Mubarac, sem contagem de pontos, mas por desistência ou nocaute, podendo até mesmo existir fatalidades. Estas disputas, acabaram sendo regulamentadas pela Federação Brasileira de Pugilismo com as primeira regras criadas feitas em 1936.
http://www.judobrasil.com.br/histnet.htm

Cisnando,Decanio y la História del Kárate en Bahía

recorte libro:(pag 138)
Garotas tricolores, deusas fardadas Escrito por Ione Celeste de Sousa. http://books.google.com/books?id=CV73XyUwbBoC&dq=Capit%C3%A3o+Juracy+Magalh%C3%A3es&lr=&as_brr=3&hl=es&source=gbs_navlinks_s
NOTA DEL PESQUISADOR(1):.................Ruy Goveia, ex-álumno de Bimba, contemporáneo de Sisnando,Galba y Decánio,comentaba que Cisnando era quien motivaba a los alumnos,era una espécie de Contra-Maestre,era bravo y hacía test con los alumnos, el ya sabía un poco de luchas y no sé que más.
Feira de Santana es el lugar donde Cisnando tenía una "Fazenda".
http://saladepesquisacapoeira.blogspot.com/2009/03/1936-clube-uniao-em-apuros-cisnando-y.html
1935-BAHIA-Bimba ,exhibición de Capoeira en evento de lucha de Capoeiragem-Cash-Cash: http://saladepesquisacapoeira.blogspot.com/2009/03/1935-andre-jansen-em-salvador.html
Nota del pesquisador(2):Se tiende a creer que Cisnando aprendió Jiu Jitsu con Takeo Yano:
Arte Marcial como estilo de vida:
Por Lena Costa Carvalho. 26/09/2008.
No final dos anos 40 chegou a Pernambuco o japonés Takeo Yano http://saladepesquisacapoeira.blogspot.com/2009/03/takeo-yano-jiu-jitsu-en-natal.html ,que introduciú o judo no estado em uma época em que a arte ainda estava se separando do Jiu jitsu .Como nao había torneios organizados o sensei (profesor) e seus alunos promovían desafíos com japoneses quando algún navío nipónico aportava a Recife .Ele era instructor da policía especial do Japao.Veio pra Brasil pelo Rio de Janeiro, depois foi a Minas Gerais, daí passou uns vinte anos em Recife(até casou por aqui) e Entao voltou a Minas ,contra Diogenes Moraes, pupilo do japonés que assumiu a missao de dar continuidade ao trabalaho do mestre na cidade.
http://www.portalsuor.com.br/

foto: Mashito Saito,amigo de Cisnando y A. Decanio.

História del Kárate en Bahía:
OLIVEIRA, Ramiro Antonio Moreira .
História do Karate na Bahia / Ramiro Oliveira
Itapetinga, Bahia, Brasil
Registrado na Fundação Biblioteca Nacional sob n.º
187.753 livro 320 fls. 480.

................O navio seguiu viagem e aportou em Santos. Para o mestre Saito, São Paulo parecia que era o Japão.“Tinha muito japonês lá. Parecia que eu estava no Japão. Então resolvi escrever uma carta para Dr. Geraldo Mota pedindo que me arranjasse serviço.” – Comenta o mestre Masahiro Saito.
O Dr. Geraldo Mota arranjou um emprego para o mestre Saito em uma empresa de implementos rurais. À noite ele ensinava judô na Academia Spartan Gym. Algum tempo, nos fins de semana, o mestre Saito fazia apresentações de judô, no Iate Clube, no Bahiano de Tênis etc. Em 1958, o mestre Saito deixou o emprego e foi trabalhar na Fazenda Santa Bárbara, de propriedade do Sr. José Sisnando, no distrito de Santa Bárbara, município de Feira de Santana. O Sr. Sisnando gostou do trabalho do mestre Saito e pediu a ele que escrevesse para os conterrâneos que estavam em São Paulo pedindo para virem trabalhar na fazenda Santa Bárbara.
“Então, resolvi escrever para alguns amigos, dentre eles, o Koji” – Comenta o mestre
Masahiro Saito. O mestre Saito enviou algumas cartas para o mestre Koji Takamatsu que estava em São Paulo e para alguns amigos, convidando-os para virem trabalhar na Bahia. Vieram os mestres Koji Takamatsu (karatê), o Shibata (aikido) e um mestre de kendô. O mestre Koji Takamatsu veio para a Bahia em janeiro de 1958. O mestre Koji Takamatsu, atualmente é 9º Dan de karatê Wado-Ryu, mora em São Paulo e possui uma academia no bairro da Lapa, na Rua Luiz Martins, 127. O mestre Koji Takamatsu ensinava judô e defesa pessoal no clube Feira Tennis Clube, em Feira de Santana e fazia demonstrações de karatê nos finais de semana na Fazenda Santa Bárbara, tendo sido convidado para fazer uma demonstração de karatê no Iate Clube da Bahia, na festa da PETROBRÁS, em 1958. “Ao chegar no Iate Clube da Bahia, assinei o meu nome e escrevi um agradecimento, escrito na língua japonesa, no livro que pessoas honrosas e importantes assinam”.- Comenta o mestre Koji Takamatsu.
Certa feita, o Sr. José Sisnando convidou o Dr. Ângelo Decânio, “Saci”, “Acordeon” e “Ari”, todos colegas das aulas de capoeira para irem à fazenda assistir uma demonstração de judô e karatê. “Foi a coisa mais linda que já vi em minha vida – comenta o Dr. Ângelo Decânio – parecia que o Koji Takamatsu flutuava no ar. Ele parecia uma borboleta. Foi a demonstração mais linda que já vi em minha vida”. ..................Devido à seca, o projeto do Sr. Sisnando não deu certo. Então o Dr. Geraldo Blandi Mota contratou o mestre Koji Takamatsu para ensinar defesa pessoal na Academia Spartan Gym. A defesa pessoal tinha alguns golpes de karatê. Os alunos do mestre Koji Takamatsu eram seguranças de pessoas importantes. ....................Algum tempo depois Masahiro Saito fundou um centro esportivo, só para univesitários, na Escola de Engenharia, no Bairro da Federação. Nesse clube, o Dr. Ângelo Decânio era um dos alunos. A turma era composta por alunos que cursavam engenharia, medicina, direito etc.
http://www.portaldasartesmarciais.com.br/HISTORIA%20DO%20KARATE%20NA%20BAHIA.pdf

Luiz Fernando Goulart: Homenagem ao Grande Mestre do bem viver...

Escrito por Luiz Fernando Goulart
Terça, 14 Fevereiro 2006 23:47

sobre a criação a capoeira regional:A história começa pra mim, quando Sisnando chegou na Bahia. Uma parte já era do conhecimento dele. Quando Sisnando chegou na Bahia correu as rodas de capoeira porque queria aprender capoeira baiana. Que não tinha no Ceará. Mas ele já veio com uma noção de organização de arte marcial. Ele treinou jiu-jitsu com Takeoyama. E ele era cearense, como Juracy Magalhães. E ficou, na guarda pessoal de Juracy, nos anos 30. Ele corre os capoeiristas. Só encontrou um que ele respeitou: que era um negão que era carvoeiro na Liberdade. Que era Bimba. Ele pediu a Bimba pra lhe ensinar, e tal e coisa. Consentiu em ensinar. Não foi assim... Isso não é coisa pra branco não. Isso é coisa de preto. - Mas eu quero aprender e tal e coisa... - se você agüentar 5 minutos no colar de força, botou a cabeça aqui e apertava, eu lhe ensino. Sisnando agüentou. E aí não teve jeito. Daí é que começa Bimba a aparecer porque até então ele era um carvoeiro, na Liberdade, anônimo, que tinha uma roda de capoeira. Não era nem roda. Tinha uma capoeira. Porque roda de capoeira é coisa recente.
http://209.85.229.132/search?q=cache:PZsAziGl3FgJ:www.portalcapoeira.com/Semana-Decanio/luiz-fernando-goulart-homenagem-ao-grande-mestre-do-bem-viver+sisnando+decanio&cd=3&hl=es&ct=clnk
Nota adicional:o Barros sendo de Feira de Santana(facenda de Cisnando), onde o Nerino ia muito, o Noblat de Pernambuco, um dos estados que mais referenciaram a trajetória desse circo.. .............1949
Juazeiro (CE) - 2.12.48 a 1.2.49
Missão Velha (CE) - 1.2 a 22.2
Salgueiro (PE) - 22.2 a 10.3
Serrinha (BA) - 10.3 a 29.3
Feira de Santana (BA) - 29.3 a 4.5
http://209.85.229.132/search?q=cache:QjS_KWrbtsEJ:www.pindoramacircus.com.br/circonerino/depoimentos_livro.htm+livro+circo+nerino&cd=3&hl=es&ct=clnk&gl=es
Circo Nerino:http://www.pindoramacircus.arq.br/nerino/home.html