miércoles, 6 de enero de 2010

HISTÓRIA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
Os pioneiros – Alguns nomes – Número – Partida do Tejo – Sobre o grupo de pessoas que embarcaram com Fernandes Coutinho para “conquistar e povoar”31 a capitania, são escassas as notícias. Os mais abalizados autores registram mais ou menos sessenta, aí incluídos “dois fidalgos de elevada nobreza”:32 D. Jorge de Menezes,33 “o das proezas nas Molucas e do descobrimento da Nova Guiné”,34 e D. Simão de Castelo-Branco.35 – Ambos, “por mandado de S. A.,iam cumprir suas penitências a estas partes”.36 Degredados é que eles eram.

– Referindo-se a esse companheiro de Continho, escreveu CARLOS MALHEIRO DIAS: “turbulento D. Jorge de Menezes, celebrado pela sua intrepidez no ataque ao Samorim
de Calecute, e que o vice-rei D. Nuno da Cunha castigara pelos desvarios cometidos nas
Molucas,
mandando-o algemado para Lisboa, de onde D. João III o deportou para o Brasil
(Regimen Feudal, 243).
34 - “Segundo os linhagistas,* D. Jorge de Menezes era filho bastardo de D. Rodrigo de Menezes, filho segundo de D. João de Menezes e de D. Leonor da Silva. D. Rodrigo foi comendador de Grândola, guarda-mor do príncipe D. Afonso, filho de el-rei D. João II e mordomo-mor da rainha D. Leonor. Casou três vezes e teve bastardos. Um destes bastardos é o referido D. Jorge, capitão de Moluco, que foi degredado para o Brasil por matar a Gaspar Pereira, capitão da mesma fortaleza, onde morreu sem casar. Teve bastarda D. Inês, freira da Anunciada de Lisboa. Os historiadores referem-se com horror a D. Jorge de Menezes, como se houvesse sido um monstro de perversidade, mas o fato é que o seu único crime foi o apontado, não havendo base para outras acusações; e esse crime resgatou-o morrendo na guerra com os índios revoltados” (P. DE AZEVEDO, Primeiros Donatários, 201).

http://www.ape.es.gov.br/pdf/Livro_Historia_ES.pdf

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