A dinâmica da presença brasileira no
Índico e no Oriente. Séculos XVI-XIX1
Anthony John R. Russel-Wood
Com certeza houve participação baiana — mesmo sendo às vezes constrangida— e soldados e oficiais de origem brasileira serviram na Índia no percurso do século XVIII. Um edital régio de 1748, requerendo alistamento voluntário de 1.500 soldados, para a guarnição militar da Índia, foi publicado em Salvador.14 Há notícias de soldados passando por Salvador, de volta da Índia a caminho de Portugal; contudo, há dúvidas se uma campanha para alistamento em Salvador teria reunido muitos voluntários para servir na Índia. Mesmo assim, na década de 1780, soldados de “guarnição de carreira” foram remetidos de Salvador para Moçambique, criando um problema
para o governador daquele território que não contava com recursos financeiros para pagar os soldos de tais soldados.15 Em 1786 o governador da ilha de Moçambique acusou a chegada de
dois “soldados incorrigíveis” mandados pelo governador de Salvador. Também na década de 1780, vários soldados do regimento de infantaria em Salvador foram mandados para Índia como punição por sua má conduta.
Em 1789, foram embarcados em Salvador, na nau Nossa Senhora da Conceição e Santo Antônio, três soldados degredados para a Índia pelos seus crimes: dois do segundo regimento de infantaria da guarnição de Salvador e um do regimento de infantaria de Pernambuco.16
http://www.revistatopoi.org/numeros_anteriores/topoi03/topoi3a1.pdf
lunes, 30 de noviembre de 2009
A dinâmica da presença brasileira no Indico e no Oriente
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