lunes, 7 de septiembre de 2009

Entre a escravidão e o trabalho livre

NOTA: Valente de Matos puede ser el nombre de un autor y nó el significado del término.


FOTO: 1865- Cristianho Jr. retrata el Capoeiragem




RECORTE TEXE:Título [PT]: A construção e operação das ferrovias no Brasil do seculo XIX Autor(es): Jose Cechin Palavras-chave [PT]:Transporte ferroviario - Brasil, Ferrovias - Projetos e construçãohttp://libdigi.unicamp.br/document/?code=000047424






Entre a escravidão e o trabalho livre. Escravos e imigrantes nas obras de construção das ferrovias no Brasil no século XIX
Autor: Maria Lúcia Lamounier, Professora Doutora do Departamento de Economia, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEA-RP/USP)
Área 2: História Econômica







.....Imigrantes europeus e asiáticos eram os principais alvos dos engajadores, e foram inúmeras as propostas de engajamento de imigrantes nessas condições para o Brasil na segunda metade do século. Como há vários indícios do emprego de trabalhadores chineses e portugueses nas obras de construção de ferrovias no Brasil, é interessante observar as condições em que eram importados para o país.
Os chineses vieram em pequeno número: cerca de três mil apenas desembarcaram no país ao longo de todo o século22. ...........................................................................................................................






A primeira ferrovia implantada no Brasil, Estrada de Ferro Mauá, financiada com capital nacional e inaugurada em 1854, foi construída por um empreiteiro inglês e empregou um grande número de trabalhadores ingleses e irlandeses. A construção da RSFR começou em 1854 com aproximadamente 2.000 trabalhadores; destes cerca de 200 eram trabalhadores ingleses. Surtos de febre amarela e cólera atingiram os trabalhadores estrangeiros e parte da população nativa empregada. Depois disso, a companhia teve que contratar mais 200 trabalhadores europeus, alemães e belgas. Ao final da década de 1850, havia 1.750 homens trabalhando na RSFR; além destes, o pessoal técnico perfazia 230 trabalhadores (MELO, 1995).
Segundo Benévolo (1953), foram contratados na Europa para a construção do trecho inicial da BSFR, 1.000 trabalhadores, dos quais "mais da metade já havia chegado em 1858". Em 1859, havia 1.886 trabalhadores empregados nas obras (p. 311). Em 1860, o pessoal empregado na construção da estrada incluía italianos, ingleses, alemães, franceses e suíços.







Sobre as condições de importação e os tipos de contratos as informações são ainda mais raras. Há indícios, porém, de que as condições impostas aos trabalhadores estrangeiros sem qualificação eram bastante precárias30.
Price, o empreiteiro encarregado das obras da primeira seção da EFDPII, inicialmente importou trabalhadores europeus: em torno de 1.000 trabalhadores ingleses e irlandeses. Como muitos se recusaram a trabalhar nas condições insalubres, Price decidiu importar trabalhadores chineses. Segundo a bibliografia, Price contratou milhares de chineses, dois quais mais de 5.000 parecem ter morrido durante as obras de construção da estrada31.
22 Segundo Conrad (1975a), ao longo de todo o século dezenove desembarcou 2.947 trabalhadores chineses no país (p. 42).






30 As várias tentativas de construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré "engoliram", segundo Cenni (2003, p. 199),
milhares de ingleses, americanos, irlandeses, barbadianos, espanhóis, gregos, italianos e brasileiros. Muitos morreram vitimados pelos índios, pela malária, pela varíola e pela fome.
31 É recorrente na literatura a menção aos mais de 5.000 trabalhadores chineses mortos nestas obras; ver, por exemplo, Costa (1976, p. 158), Cechin (1978, p. 43). Benévolo (1953), comentando a informação de que "esses chins foram, às centenas, atacados de febres e segundo uma testemunha da época, avalia-se em mais de cinco mil o número desses trabalhadores infelizes sepultados em Belém", observa que "se mais de cinco mil morreram, quantos vieram?" (p. 316).













OTRA FUENTE:







The ‘Labour Question’ in Nineteenth Century Brazil:
railways, export agriculture and labour scarcity
Lucia Lamounier

There is fragmented data on the importation of unskilled workers forrailway constructions: immigrants were of diverse origin - Chinese,Portuguese, Italians, Germans, Belgians, English, and others. There iseven less information on the conditions under which these unskilled immigrant labourers were contracted and worked. Contractor Price, in charge of the first section of the EFDPII, imported European workers, but many of them refused to work because of the unhealthy conditions, so he decided to recruit Chinese coolies.118







118 It is often mentioned that more than 5,000 Chinese workers died in the undertaking.
Cechin, op cit, p.43; W. Costa, op cit, p.158












OTRA FUENTE:






Título [PT]: A construção e operação das ferrovias no Brasil do seculo XIX Autor(es): Jose Cechin Palavras-chave [PT]:
Transporte ferroviario - Brasil, Ferrovias - Projetos e construção






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