viernes, 24 de diciembre de 2010

1866-RIO-(CAPOEIRAGEM)Jean-Jacob de Tschudi(amigo de Rugendas) describe a capoeiras como BOXEADORES (Locura Malaya),

Mapa: Sunda-Inseln (Sunda-Archipel)
Reisen durch Südamerika, Volumen 1


Escrito por Johann Jakob von Tschudi , 1866

Die Capoeiras sollen unverbesserlich sein, und selbst wiederholt hart abgestraft der Verbindung dennoch nicht entsagen und das Kopffechten und nachfolgende Mordrennen gewissermassen als Ehrensache betrachten.
Der Capoeiragem scheint mit der Einfuhr von Sklaven gewisser afrikanischer Stämme auf brasilianischen Boden verpflanzt worden zu sein. Es erinnert lebhaft an den Todtenlauf auf mehrern Sundainseln und es dürfte ihm ursprünglich eine religiöse Bedeutung zu Grunde gelegen haben.
Otra fuente: « Voyage dan* l'Amérique dit Sud, > par Jean-Jacob de Tschudi:

Il paraît que le capoeiragem a été importé au Brésil par certaines tribus africaines. Il a beaucoup de points de ressemblance avec l'amock des Malais, mais le fait que le capoeiragem est une société organisée (une secte, si l'on veut, car il doit avoir eu une origine religieuse), tandis que l'amock est une folie sanglante personnelle, creuse un abime entre ces deux effroyables perversions. (Globus.)

FUENTE. REVUE MODERNE, Tomo Trente-Huitieme, 1866


NOTA: Las islas de la Sonda son un grupo de islas al oeste del archipiélago Malayo. Están divididas en dos grupos:• Islas mayores de la Sonda: o Borneo. o Java. o Célebes. o Sumatra. • Islas menores de la Sonda:
o Bali. o Lombok. o Sumbawa. o Flores. o Sumba. o Timor. o Islas Barat Daya. o Islas Tanimbar.
El territorio actualmente está repartido entre Brunéi, Timor Oriental, Indonesia, y Malasia.

lunes, 22 de noviembre de 2010

O Exército na Capitania da Bahia entre 1750-1762 (2)

FACULDADE DE LETRAS DA UNIVERSIDADE DO PORTO1.4 O Período Moderno na Europa.

O Exército na Capitania da Bahia entre 1750-1762
Dissertação de Mestrado de História Moderna apresentada à Faculdade de Letras da Universidade do Porto 2002
No dia 22 de Fevereiro de 1754 obtemos a indicação do reparo urgente de uma nau proveniente da índia296. A reparação era urgente porque o perigo de afundamento é evidente no documento em questão, demonstrativo do mau estado a que as embarcações chegavam.
Antes de 1754, verifica-se outro elemento: em documento do Conde de Atouguia a Diogo Mendonça Corte Real, o dito Vice-Rei envia uma letra em Março de 1751 que deveria ser cobrada ao Tesouro da Casa da índia. A quantia era de 14:618$231 rs 297 (quatorze contos seiscentos e dezoito mil, duzentos e trinta e um reis), pelo conserto executado em duas naus provenientes da índia na Bahia.
Verificámos que pela sua urgência e necessidade os trabalhos de reparação eram feitos no Brasil aquando da chegada das naus, oriundas da índia. As despesas eram distintas: assim, o Tesouro da índia deveria devolver essa quantia que tinha saído dos cofres da Bahia, tal como sucederia em situação inversa. Cada região do Brasil, África e Ásia funcionariam a nível financeiro como se de reinos distintos se tratassem. O lucro, esse sim, teria uma parcela destinada ao reino, a Lisboa.
O comandante da fragata "Nossa Senhora das Necessidades" envia uma relação das pessoas a bordo, provenientes da índia. O Desembargador António Pereira da Silva era um dos presentes e deveria permanecer na Bahia. O rol de passageiros indica ainda uma outra personalidade importante, o Marquês de Aloma. O quadro seguinte apresenta-nos os dos passageiros da referida nau: (OlharQuadro)
Esta exposição permite-nos conhecer informação vária, entre ela a debilidade de higiene e condições de saúde, pelo "escrebuto": comparando com as viagens do reino para a índia no séc. XVI, confirmamos não existirem grandes alterações: «que dous mil soldados, que vão ordinariamente em três Nàos para a índia cada anno, morre grande parte délies na viagem; porque como vão sete centos e oito centos, e inda mais numa Nào, naturalmente adoece, e falece grão número deites por se corromper o ar dentro das cobertas com os bafos, e immundicias": ou seja, no séc, XVIII, relativamente às condições de higiene e transporte, não se verifica grandes alterações em relação aos séculos anteriores. O número de pessoas a bordo era ainda grande para as condições existentes, situação agravada no caso dos escravos, que amontoados para maior aproveitamento do espaço disponível.





O Exército na Capitania da Bahia entre 1750-1762

FACULDADE DE LETRAS DA UNIVERSIDADE DO PORTO1.4 O Período Moderno na Europa (pag.77-78-79)

O Exército na Capitania da Bahia entre 1750-1762
Dissertação de Mestrado de História Moderna apresentada à Faculdade de Letras da Universidade do Porto 2002



Sabe-se que já antes do que considerámos balizar como Fase Moderna Europeia, em 1635 Luís XIII cria em França seis Regimentos de Cavalaria e os primeiros Regimentos de Dragões, compostos por noventa e uma Companhias de Cavalaria Ligeira e por quinze de Carabineiros ou Dragões. Os Regimentos de Infantaria datavam de 1558 e em Inglaterra também já existiam no mesmo séc. XVI.174
Com Turrenne assiste-se a importantes alterações. Este marechal francês exerceria igualmente em Portugal uma marcante influência, particularmente ao nível da táctica militar. Baseando as suas concepções táctico-militares na escola sueca de Gustavo Adolfo, afirmava «fazer poucos cercos, e dar muitos combates »175
Além de um ideólogo militar, Turrenne era um homem de acção e é nessa condição que veio para Portugal. Porém, a sua presença no nosso País prendia-se fundamentalmente com os interesses da França176, porque enquanto Portugal estivesse envolvido em conflito com Espanha, esta última não se voltaria contra aquela.
Além de Turrenne, igualmente Vauban foi igualmente importante, inventando em 1703 o alvado na baioneta, criando assim na arma do soldado de Infantaria duas funções distintas; o tiro para combate à distância e a baioneta de alvado, que garante que não é necessário deixar de fazer fogo para a utilizar para arremeter, mais para as lutas corpo-a-corpo.177. Foi Martinet quem inventou a baioneta de alvado178, contribuindo também para o desenvolvimento dos morteiros, para adaptar as fortificações ao terreno e a maleabilidade da acção.179. ……………………………….Os aperfeiçoamentos levados a cabo na Prússia devem-se ao ensino do manejo das armas, marcha e alinhamentos: de coluna passa-se rapidamente à ordem de batalha (de acordo com Luigi Blanch) por meio de marchas de flancos, operando em diagonal, conseguindo assim vantagem a linha mais curta.187
O segredo da táctica reside em ocupar pouco espaço e ganhar muito terreno e tempo; assim, a linha oblíqua é uma forma de atingir esse fim188. Já durante o séc. IV AC essas opções haviam sido testadas na China: os orientais procuram vencer o inimigo ainda antes de o defrontar, desmoralizando-o; afirmam que a guerra se baseia no logro189, que se deve usar subterfúgios para enganar o inimigo e utilizar a rapidez de movimentos, o uso do terreno e a meteorologia em seu benefício190.

174 Sepúlveda, Christovam Aires de Magalhães - História da Cavalaria Portugueza. p. 86
175 Martins, General Ferreira - História do Exército Português. Lisboa: Editorial Império, 1945. p. 172
176 Sepúlveda, Christovam Aires de Magalhães-O Conde Schomberg. Lisboa: Imprensa Nacional, 1892. p. 15
177 Sepúlveda, Christovam Aires de Magalhães - A Teoria da Historia da Civilização Militar. 4a Edição, Coimbra; Imprensa da Universidade. 1916. p. 163
178 Sepúlveda, Christovam Aires de Magalhães. Idem, Ibidem, p. 164
179 Martins, General Ferreira: Idem, Ibidem, p. 171
187 Sepúlveda, Christovam Aires de Magalhães. Idem, Ibidem, p. 170
188 Sepúlveda, Christovam Aires de Magalhães. Idem, Ibidem, p. 170
189 Tzu, Sun-A Arte da Guerra. 3a Edição. Lisboa: Publicações Europa América, 2001. p. 85
190 Tzu, Sun. Idem, Ibidem, p. 41

lunes, 13 de septiembre de 2010

1903- JAPÓN- Jiu-jitsu comparado con "Jogo da Capoeira"

No Japão: impressões da terra e da gente (1903)

Author: Oliveira LimaPublisher: Laemmert
Year: 1903
Possible copyright status: NOT_IN_COPYRIGHT
Language: English
Collection: americana
http://www.archive.org/details/nojapoimpresses00limagoog

lunes, 23 de agosto de 2010

Cette frénésie ressemble au capoeiragem des Nègres brésiliens

PASG.902

LA TERRE A VOL D'OISEAU.

Vers 1800 ces indigènes, encore barbares, cannibales peut-être, parlaient plusieurs langues; à cette heure ils cultivent paisiblement le café; ils apprennent le malais plutôt que le hollandais, auquel les maîtres qui le parlent n'ont point créé de royauté dans ces îles malgré deux cents ans de domination. Dès que le pouvoir lui échappera, la Hollande sera moins visible que le Portugal dans la plupart des « îles merveilleuses ». Le niveau malais a passé sur la plupart de ces insulaires, qui usent maintenant presque tous du malais et qui presque tous sont devenus musulmans. Mais cette uniformité d'apparence cache des diversités de race, et en tel recoin du pays le malais hérite de trente langues parlées par des tribus qui n'étaient point malaises. Les traits, la taille, toute l'habitude du corps montre que Boughis portés au négoce, Macassars et autres nations de l'île se rattachaient clans l'origine à la même famille que les Dayaks de Bornéo, les Battaks de Sumatra, les divers Ilaraforas ou Àlfoures, c'est-à-dire aux Papous et Polynésiens, autrement grands, beaux et généreux que les Malais petits, laids et rusés. Devenus donc ou devenant Malais par les croisements, par les dialectes, les gens de Célèbcs courent" souvent l'amoc. Courir l'amoc, c'est prendre un kriss, poignard tortu, et bondir dans la rue en hurlant : Àmoc ! amoc ! puis tuer hommes, femmes, enfants, vieillards, animaux; mais le peuple s'amasse, il poursuit le fou sanglant et l'abat comme un chien. A Macassar on court, ce dit-on, l'amoc une ou deux fois par mois. Cette frénésie ressemble au capoeiragem des Nègres brésiliens qui, eux aussi, se lancent parfois, l'arme à la main, dans la ville.
Fuente: Título : La Terre à vol d'oiseau, par Onésime Reclus,...

Autor : Reclus, Onésime (1837-1916)
Editor : Hachette (Paris)
Fecha de publicación : 1886 http://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k5446505q.r=CAPOEIRAGEM.langES.textePage

domingo, 6 de junio de 2010

1674-AMSTERDAM- Tratado de Ju-Jutsu

FUENTE: FUENTES DOCUMENTALES Y TESTIMONIALES PARA EL ESTUDIO DE LAS ARTES MARCIALES EN ESPAÑA : JU-JUTSU , JUDO Y AIKIDO.
Encarna Planells í Garcés, Barcelona ,abril 2009
http://www.tesisenxarxa.net/TESIS_UB/AVAILABLE/TDX-1210109-092419//EPG_TESIS.pdf

miércoles, 21 de abril de 2010

Oswaldo Baptista Fadda


Nota: Oswaldo Baptista Fadda nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 15/01/1921, falecendo nessa cidade em 01/04/2005. Foi um Grande Mestre de Jiu-Jitsu, chegando ao 9º grau (faixa vermelha).






Quem foi o Mestre Fadda?
O professor Oswaldo Baptista Fadda nasceu, viveu e morreu em Bento Ribeiro. Homem humilde, conhecedor profundo do Jiu jitsu e o pioneiro a levar a “arte suave” para o subúrbio carioca. Quando, aos 17 anos, era fuzileiro naval da Marinha do Brasil, Oswaldo Fadda começou a treinar jiu jitsu e foi o melhor pupilo do Professor Luiz França, que fez parte do pequeno grupo de alunos do Conde Koma, introdutor do jiu jitsu no Brasil, em 1917, na cidade de Belém, no estado do Pará. No subúrbio em que sempre viveu, com profundo idealismo, divulgou, extraordinariamente, esta modalidade esportiva. Demonstrava, com seus alunos, as técnicas do jiu jitsu nas favelas, praças públicas, praias, morros, circos, pátios de igrejas e clubes, visando à ampla expansão de sua prática possível a todos.

Outra importante atividade, da qual o Mestre Fadda foi pioneiro, era a recuperação, através do jiu jitsu, de pessoas com anomalias físicas e até mentais, principalmente vítimas de paralisia infantil. Bom, com tantos trabalhos voluntários e tendo como público uma comunidade carente, não lhe restava muito capital para investir em publicidade. O máximo que ele conseguia para poder divulgar sua academia era um pequeno espaço na página de óbitos. Então a solução encontrada pelo Mestre para chamar a atenção da mídia foi a de desafiar a poderosa família dos Gracie.
Em 1954, o Mestre Fadda foi aos jornais O Globo e o Diário da Noite e declarou:
“Desejamos enfrentar os Gracie, respeitamo-los como incomparáveis adversários, porém não os tememos. Disponho de cerca de vinte alunos para os encontros”.
Referências: Mestre Deo Revista Tatame
http://www.guethopelotas.com.br/outro_lado.html

Takeo -Cisnando

Nota del pesquisador:
Se tiende a creer que Cisnando aprendió Jiu Jitsu con Takeo Yano:
Arte Marcial como estilo de vida:
Por Lena Costa Carvalho. 26/09/2008
No final dos anos 40 chegou a Pernambuco o japonés Takeo Yano(1),que introduciú o judo no estado em uma época em que a arte ainda estava se separando do Jiu jitsu .Como nao había torneios organizados o sensei (profesor) e seus alunos promovían desafíos com japoneses quando algún navío nipónico aportava a Recife .Ele era instructor da policía especial do Japao.Veio pra Brasil pelo Rio de Janeiro, depois foi a Minas Gerais, daí passou uns vinte anos em Recife(até casou por aqui) e Entao voltou a Minas ,contra Diogenes Moraes, pupilo do japonés que assumiu a missao de dar continuidade ao trabalaho do mestre na cidade.
(1)......... o começo dessas lutas, que se deram em Natal, principalmente, no final da década de 50. Takeo Yano foi um grande ícone dessa época, foi quem trouxe o jiu-jítsu para o RN, quando ele aqui chegou as lutas já aconteciam, não se sabe ao certo mais provavelmente chegaram por aqui pelos lutadores da Marinha do Brasil, e dois deles foram Aderbal e Bernardão, tem registro de grandes combates nos arquivos do jornal A República, Diário de Natal e A Tribuna. Vendo esses registros, pesquisando e fazendo entrevistas com pessoas da época, foi que pude sentir a emoção que despertavam essas lutas aqui em Natal.Waldemar Santana, Pinheirão, Euclides da Cunha, Bernardão, Aderbal, Ivan Gomes, Touro Novo, Takeo Yano, e tantos outros, foram importantes ídolos desse esporte tão agressivo e fascinante para o público, era um misto de esporte e agressividade que despertava delírio no público.
http://saladepesquisacapoeira.blogspot.com/2009/03/takeo-yano-jiu-jitsu-en-natal.html

miércoles, 3 de marzo de 2010

Até chineses e hindus vêm para o Rio.

O Império de D. João

Alberto da Costa e Silva
Ocupante da Cadeira 9 na Academia Brasileira de Letras.

O Rio de Janeiro no tempo de D. João VI Os inúmeros europeus que visitaram o país nessa época deixaram vasta literatura, já bastante estudada, que serve para ilustrar o cotidiano da cidade e seus habitantes, descritos por alguns como pessoas sem educação e instrução. Trajavam túnicas de algodão ou quimonos chineses, provenientes das embarcações vindas da Índia e da China, o que dava um aspecto oriental/asiático à cidade. Apesar da proibição de importação de produtos estrangeiros, um intenso comércio contrabandeado era realizado em especial nos portos do Rio de Janeiro e de Salvador, onde os barcos paravam, muitas vezes, com a desculpa de consertar avarias ou atender enfermos.

.................... Apesar de a entrada de estrangeiros haver sido controlada pela Intendência-Geral da Polícia do Rio de Janeiro, criada logo em 1808 e em cujos livros ficaram anotados os dados referentes aos imigrantes, é de difícil contabilidade esse número. Podem ter-se alcançado cifras como as mencionadas pelo economista Carlos Lessa, em seu livro O Rio de Todos os Brasis: “Entre 1808 e 1822, foi registrada a fixação de 4.234 estrangeiros, sem contar os seus familiares, entre 1.500 espanhóis, 1.000 franceses, 600 ingleses e centenas de alemães, italianos, suíços, suecos, holandeses, etc. Até chineses e hindus vêm para o Rio.” Os franceses só começaram a chegar ao país depois de 1814, com o término da guerra napoleônica e a paz européia.
http://www.academia.org.br/abl/media/RB%2054%20-%20PROSA.pdf

martes, 2 de marzo de 2010

1856-Chinos en Curityba cultivando té (Chá)

1879-Indo-Mauritians en Rio , Martinica y Trinidad

LIBRO: Coolitude: an anthology of the Indian labour diaspora Escrito por Marina Carter,Khal Torabully,Khal. 2002 - 243 páginashttp://books.google.com/books?id=pH4l5BMQs5YC&printsec=frontcover&hl=es&source=gbs_v2_summary_r&cad=0#v=onepage&q=&f=false

"In 1879, 145 Indo-Mauritians were reported to have migrated for work as far away as Rio de Janeiro ,Brazil while Valiama, the daughter of indentured immigrants in Martinique , migrated to Trinidad with her daughter after her own marriage faliled 21. "(pag132)

21.Merven , T, L`indien a Maurice 1896

TRADUCCIÓN AL PORTUGUÉS (Javier Rubiera)

"Em 1879, 145 Indo-Mauritians foram relatados para ter migrado para o trabalho tão distantes como o Rio de Janeiro, Brasil, enquanto Valiama, filha de imigrantes contratados na Martinica, emigrou para Trinidad com a filha depois de seu próprio casamento falhido.

libro: The African diaspora in the Indian Ocean Escrito por Shihan de S. Jayasuriya,Richard Pankhurst
http://books.google.com/books?id=mdpcgy_aopwC&printsec=frontcover&hl=es&source=gbs_v2_summary_r&cad=0#v=onepage&q=&f=false

lunes, 1 de marzo de 2010

1936- SAO PAULO João Zaqui " Jiu-jitsu (attaque e defensa) contendo os requlamaentos japonés e brasileiro


libro: Zaqui, João, " Jiu-jitsu (attaque e defensa) contendo os requlamaentos japonés e brasileiro ", Sao Paulo, Brazil, Companhia Brasil Editora, 1936, 110p, MBR.

domingo, 28 de febrero de 2010

1800-1816 RIO - Indio Botocudo llama "tios a chinos


Viagem à provincia de São Paulo e Resumo das viagens ao Brasil, provincia Cisplatina e missões do Paraguai; (1940)


Author: Saint-Hilaire, Auguste de, 1779-1853 Publisher: São Paulo, Livraria Martins

http://www.archive.org/details/viagemprovinci00sainuoft

sábado, 27 de febrero de 2010

http://saladepesquisacapoeira.blogspot.com/2009/04/artes-marciales-en-tonga.html

Fundo Marquês do Lavradio

Inventário
Rio de Janeiro-1999
Série 9 - Fiscalização de navegação

RD59 Livro contendo autos de exame, sentenças e cartas relativas a vistorias feitas em navios estrangeiros aportados no Brasil, abordando principalmente a repressão feita à pesca ilegal de baleia, contrabando e a detenção do capitão James Cook, comandante do navio inglês Endevour.
Local: Rio de Janeiro
Data: 13/11/1768-18/1/1774
Microfilme: 025-97

http://www.portalan.arquivonacional.gov.br/Media/lavradio.pdf

1878-Henry Walter compara el CAPOEIRAGEM con la LOCURA MALAYA (amok)

LIBRO:


Central America, the West Indies, and South America, ed. and extended by H.W. Bates (1878)
Author: Henry Walter Bates
Year: 1878
(texto traducido por Javier Rubiera"
MURDER MANIA, 423
presos de una especie de manía sedientos de sangre de naturaleza singular. Se han constituido en una especie de asociación criminal, conocida como Capoeiragem, los miembros en ocasiones recorren las calles como los posesos y ciegos a través del “run amuck”, un impulso irresistible para reducir la persona que se encuentren, independientemente de que sea un negro, un blanco, un brasileño, o un extraño.
Tan pronto como algunos seres desafortunados han sido víctimas de su frenesí sanguinario, los Capoeiras desaparecen sin dejar un rastro detrás de ellos, y después de haber satisfecho los impulsos asesinos. El Capoeiragem es, probablemente, una institución africana que se ha trasplantado a suelo brasileño por algunos de las tribus negras del interior. En muchos aspectos, recuerda la conocida manía homicida similar que prevalece entre los malayos del Archipiélago Oriental. Es raro que los esclavos maten a sus amos, mientras que pueden hacerlo actuando bajo la influencia de este extraño impulso.

NOTA DEL PESQUISADOR:
Citas de Amok Malayo en Brasil:
-1630-OLINDA-AMOCK MALAYO después comparado con la CAPOEIRA en 1866 (Rio),
-1797-BATAVIA-Descripción del Amock (descrito en Brasil en 1630),
-1866-RIO-(CAPOEIRAGEM)Jean-Jacob de Tschudi (amigo de Rugendas) describe a capoeiras como BOXEADORES (Locura Malaya)
-Plácido de Abreu, poeta comediógrafo e jornalista, amigo de Lopes Trovão, companheiro de Pardal Mallet e Bilac no O COMBATE, que morreu, com heroicidade de amouco, fuzilado no túnel de Copacabana
 Afro-brasiliansk mand Signeret 1641 .http://asia-brasil.blogspot.com/search/label/1797-BATAVIA-Descripción%20del%20Amock%20(descrito%20en%20Brasil%20en%201630)

jueves, 18 de febrero de 2010

1910-MADRID- Jiu Jitsu en la Sociedad Gimnástica Española


FUENTE: Blanco y Negro 1/6/1910 pag 28
NOTA DEL PESQUISADOR: -Mitsuyo Maeda (18 de noviembre de 1878 - 28 de noviembre de 1941), era un judoka japonés y premio combatiente a menudo de su cuanta, era considerado el conde de Koma en Brasil, aunque su apodo lo ganó en España en 1908. Fue el maestro de los hermanos Gracie creadores del Gracie Jujitsu o Jujitsu brasileño.
FOTO: Edward William Barton-Wright
SOLDADOS, SAMURÁIS Y SPORTMEN: EL JAPONISMO DEPORTIVO LLEGA A EUROPA
Carlos Gutiérrez García
Universidad de León
inecgg@unileon.es
El jujutsu se introduce en Europa de un modo efectivo a través de Inglaterra, cuando en 1899
Edward William Barton-Wright (1860-1951)abría en Londres el Bartitsu Club, un centro especializado en la enseñanza del Bartitsu. Este Bartitsu no era otra cosa que un método de defensa personal inspirado en el jujutsu que él había aprendido años antes en Japón, donde lo estudió durante tres años. En 1900 Barton-Wright logra llevar a Inglaterra varios expertos japoneses, entre los cuales figuraban Yukio Tani y Sada Kazu Uyenishi, que en años sucesivos se convertirían en los mayores embajadores del jujutsu en Europa13....................................................... En París, los criminales sin escrúpulos dedicados al latrocinio conocidos como apaches, eran para la población fuente de miedo e inquietud, del mismo modo que los jóvenes pandilleros conocidos como scuttlers lo eran en Inglaterra. Esta percepción de inseguridad fue un excelente caldo de cultivo para promocionar el jujutsu como deporte de defensa que aseguraba la superioridad del individuo y de las fuerzas del orden público sobre los criminales...........................................................
El siguiente punto de interés para la comprensión del éxito del jujutsu sería el contraste que se
estableció entre éste y otras formas de lucha occidentales como eran la lucha grecorromana o
la lucha libre, las cuales vivían desde finales del s. XIX y principios del s. XX su época dorada en Europa como espectáculo popular24. El jujutsu irrumpió en el espectáculo de la lucha cuestionando el poder del músculo, de la fuerza bruta, para enfatizar la habilidad y el conocimiento científico del cuerpo humano. Un buen ejemplo puede ser la impresión que causó la presentación del jujutsu en Lisboa por parte de Sada Kazu Uyenishi “Raku”, en diciembre de 1907.................................................................................................................................................................
Quizá la figura más notable en este sentido sería Yukio Tani, quien permanecería en el continente toda su vida, residiendo en Inglaterra26. Pero también Sada Kazu Uyenishi, Taro Miyake, Yuzo Hirano, Akitaro Ohno, Katsukuma Higashi, Mitsuyo Maeda, Takitaro Taki, Étaro Deguchi, Imagiro Hayashi, etc. fueron importantes representantes del jujutsu.
http://www.cafyd.com/HistDeporte/htm/pdf/2-17.pdf
Notas:
-1899 Barton-Wright abría en Londres el Bartitsu-Club, anunciaba The New Art of Self Defence.
-Gira de Sada Kazu Uyenishi “Raku” por España y Portugal entre noviembre de 1907 y julio de 1910.
-Mitsuyo Maeda (18 de noviembre de 1878 - 28 de noviembre de 1941), era un judoka japonés y premio combatiente a menudo de su cuanta, era considerado el conde de Koma en Brasil, aunque su apodo lo ganó en España en 1908. Fue el maestro de los hermanos Gracie creadores del Gracie Jujitsu o Jujitsu brasileño.

lunes, 15 de febrero de 2010

o recrutamento das gentes do mar na América portuguesa (séculos XVII e XVIII)

Vicissitudes de um império oceânico: o recrutamento das gentes do mar na América portuguesa (séculos XVII e XVIII)
Luiz Geraldo Silva
Graduado em História pela Universidade Federal de Pernambuco, Mestrado em História do Brasil pela mesma Universidade e Doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo. É Professor Adjunto da Universidade Federal do Paraná e tem experiência na área de História, com ênfase em História do Brasil Colônia


Assim, desde o século XVI, mas sobretudo entre os séculos XVII e XVIII, sabe-se que muitos escravos negros – africanos ou nascidos em Portugal – foram empregados nos navios da carreira da Índia. Como revela Saunders, muitos deles – senão a maioria – eram de propriedade de marujos recrutados pela Marinha portuguesa. Empregando seus escravos nos navios, os marujos acabavam por perceber seu salário e o salário de seus cativos. Desse modo, eles viam aumentar seus rendimentos pecuniários além de serem poupados de trabalhos pesados executados a bordo, os quais acabavam por ficar a cargo dos escravos. Do ponto de vista das autoridades portuguesas, o expediente de empregar escravos acabava sendo encarado como um meio normal e corrente de suprir lacunas na tripulação. Em 1559, o navio Águia, que fazia a carreira da Índia, “só se salvou de naufragar no canal de Moçambique devido aos esforços feito pelos negros que estavam a bordo”. Funcionários da Casa da Índia declararam em 1712 que muitos navios da carreira não teriam alcançado Portugal “se não fosse o trabalho contínuo dos escravos negros que vão neles”. Em 1738 o Vice-Rei da Índia, D. Pedro de Mascarenhas (1732-1740), afirmou que quando não havia escravos provenientes de Moçambique nos galeões estes não podiam navegar. Segundo ele, os escravos negros eram empregados nos navios “como trabalhadores no convés realizando o trabalho duro, como acontece geralmente”.6
Ao mesmo tempo, a navegação marítima portuguesa interna ao Índico e ao Pacífico passou a empregar um número considerável de marujos asiáticos desde o século XVI, e os poucos brancos que restaram nos navios ocupavam as posições superiores ou as funções de soldados ou artilheiros. Calcula-se que o número de marinheiros disponíveis no Estado da Índia em inícios do século XVI nunca tenha sido superior a 400 pessoas – um número desprezível considerando as demandas de todas as frotas que partiam de Lisboa a Goa, e vice-versa. Do mesmo modo, como se verá adiante, apelar-se-á para este recurso na América portuguesa entre os séculos XVII e XVIII: marujos foram aqui recrutados primeiro para suprir demandas da carreira da Índia, depois para suprir a Marinha Real portuguesa na Europa. Finalmente, muitos marinheiros foram incorporados às forças navais para servir na própria América, notadamente nas guerras luso-espanholas levadas a efeito no Sul do Brasil durante a segunda metade do século XVIII. Recrutar marujos entre africanos, asiáticos e, depois, entre habitantes da América portuguesa constituía, pois, prática que concorria para a manutenção de um império talassocrático que, paradoxalmente, não dispunha de um considerável contingente de pessoal marítimo em seu próprio domínio terrestre europeu.7
Antes, porém, de analisar as práticas do recrutamento para a Armada portuguesa levadas a efeito na América, cabe verificar como, à mesma época, outras nações européias procediam no recrutamento de pessoas para completar as guarnições de seus barcos de guerra e de comércio.
..........................................A prática do recrutamento para a carreira da Índia na Cidade da Bahia não era realizada sem contradições em relação à vocação marítima dos recrutados. Na verdade, bem longe de critérios baseados na experiência marítima, as autoridades consideravam o serviço nas tripulações da carreira uma pena para criminosos e pessoas indesejáveis. Em julho de 1672 estacionara no porto de Salvador, para reparos, o navio São Pedro de Rates, o qual partira de Lisboa, sob comando do capitão Jerônimo de Carvalho, provavelmente em março ou abril daquele ano. Meses depois, a 23 de novembro de 1672, o então governador-geral do Estado do Brasil, Affonso Furtado de Castro do Rio de Mendonça (1671-1673), enviou carta aos capitães-mores do Recôncavo informando que havia necessidade de pessoal da terra para completar a guarnição da “nau da Índia”. Deviam os destinatários “receber esta, que guardará com todo segredo”, e lançar “os olhos nos vadios, e criminosos que nesse seu distrito houver, e em 29 deste [mês] os prenda, e os remeta a bom recado, com a memória dos nomes, e causas, porque cada um deles merece ser preso”. O governador-geral era bastante claro nesta e em outra missiva do mesmo dia, destinada ao sargento-mor da Vila do Camamu, Francisco de Oliveira Tourinho, ao declarar que, com tal procedimento, mataria dois coelhos com uma só cajadada: “minha tenção não é só acudir a esta necessidade da nau da Índia, mas livrar essa Vila de gente vagabunda e perdida”. A idéia do governador-geral era, pois, a de recrutar pessoas vadias e desocupadas para seguir viagem à Índia e “ver o Recôncavo livre de semelhante gente”. 16
http://www.revistanavigator.com.br/navig5/art/N5_art3.doc.

sábado, 13 de febrero de 2010

Tte. Valdemar habla del Jiu-Jitsu 1937 (Escuela de Educaçao Física do Exercito)


Nota del pesquisador :El tte. Valdemar (1937) Habla del Jiu Jitsu Y DEFENSA PERSONAL en la Escuela de Educación Física del Ejército.En 1937 publica, junto con A. Latorre de Faría el métod eclético de Defensa Personal.
fuente:A DEFESA PESSOAL
otra fuente: http://cap-dep.blogspot.com/2009/09/capoeira-e-o-estado-novo-70-anos-dere.html

jueves, 4 de febrero de 2010

¿Quienes acompañaron a Anthony en su estancia y muerte en Recife?

NOTA DEL PESQUISADOR: Anthony van Rieebeeck murió en Recife en 1638-Acompaño a su hijo,como médico, en sus especiciónes a Asia , y Africa. Fundó la Colonia del Cabo "Sudáfrica) donde contactó con los baosquimanos SAN POSIBLES PRACTICANTES DE LA DANZA SIMILAR A LA CAPOEIRA ANGOLA,TOCADORES DE BERIMABAU DE BOCA.Importó bosquimanos a Batavia(Malasia) y trajo esclavos de Madagascar y Angola a El cabo.


FUENTE LIBRO: A History of South Africa for Use in Schools‎ - Página 197Everhardus Cornelis Gode Molsbergen - 2009 - 224 páginas
His father was Anthony van Riebeeck, who was, very possibly, a respectable merchant or shipper. He died in Brazil in 1639

lunes, 1 de febrero de 2010

ACADEMIAS DE GINÁSTICA SÓ PARA MULHERES: INOVAÇÃO OU TRADIÇÃO?
Gabriela Neiva
Mestranda em Educação Física /GEFSS-UGF- RJ / bolsista do CNPq
Euza Maria de P. Gomes
Doutora em Educação Física/ GEFSS-UGF - UNIVERSO - RJ
Juliana Santos Costa
Mestre em Educação Física / GEFSS-UGF – UNESA – UFRJ - RJ

4.1 As academias de ginástica feminina
Verificamos no levantamento de Bertevello (2005) que na cidade do Rio de Janeiro as primeiras academias eram destinadas à prática de lutas (judô e jiu-jitsu) e halterofilismo, e algumas exceções para a prática de ginástica, dança ou natação. As modalidades predominantes eram reconhecidas como viris na época, proibidas às mulheres devido ao risco de se masculinizarem e/ou prejudicarem suas “funções”. Sob a influência do discurso higienista dominante nas décadas de 1930 e 1940, as possibilidades de atividades físicas femininas eram balé, ginástica ou dança feminina moderna.

5.2Hermínia de Andrade
Hermínia de Andrade nasceu em 1928. Moradora da Tijuca se envolveu com a prática de atividades corporais quando jovem, com 17 anos. Neste período dedicou-se às atividades físicas do Clube Ginástico Português, no centro da cidade, sobretudo o vôlei e a ginástica calistênica. Depois de se casar e ter filhos decidiu trabalhar fora de casa para ajudar nas despesas, primeiro como funcionária pública por aproximadamente quatro anos, até quando decidiu abrir a academia. Seu marido e muitos/as amigos/as não acreditaram na idéia, mas seu interesse pela área de estética a fez acreditar e seguir em frente abrindo a academia que oferecia aulas de ginástica e massagens estéticas feitas por ela mesma.
Não se profissionalizou, mas não deixou claro o motivo na narrativa. Dizia não haver curso de educação física em universidades na década de 1960, contudo, já havia a ENEFD da Universidade do Brasil desde 1939. Atribuímos a causa de sua não profissionalização ao fato de já ser mãe de dois filhos na época e, talvez, um grande entusiasmo em abrir a academia. Realizou “cursos livres” voltados para a área da educação física, reabilitação e tratamentos estéticos. Em poucos anos sua filha Margarida já a estaria ajudando.
“Depois de jovem comecei a freqüentar academia, fazer ginástica no Clube Ginástico Português. Ele existe até hoje. Na época existiam os clubes, as academias de ginástica eram poucas, mais oriental, tinha também Shidokan, que era jiu -jitsu.. Mas ginástica mesmo em academia não. Eu achava que tinha que ir por esse caminho. Aí comecei a entrar, estudei, fiz cursos, a parte de estética eu também gostava muito. Eu saí do serviço público e montei uma academia. Aí as opiniões foram todas contrárias!
http://www.cbce.org.br/cd/resumos/215.pdf

viernes, 29 de enero de 2010

Trajetórias e Carreiras Militares no Contexto do Império Português: Promoções e Conflitos nos Atos Eleitorais para Postos dos Corpos de Ordenanças





Trajetórias e Carreiras Militares no Contexto do Império Português:

Promoções e Conflitos nos Atos Eleitorais para Postos dos Corpos de Ordenanças. Comarca de Vila Rica, 1735-1777
por ANA PAULA PEREIRA COSTA
Doutoranda em História Social pelo PPGHIS/UFRJ. As observações aqui apresentadas foram retiradas de minha Dissertação de Mestrado intitulada “Atuação de poderes locais no Império Lusitano: uma análise do perfil das chefias militares dos Corpos de Ordenanças e de suas estratégias na construção de sua autoridade. Vila Rica, (1735-1777)” defendida no PPGHIS/UFRJ.
.................Assim, se a formação específica de militar em academias militares era aspecto de pouca importância para a ascensão dos oficiais a postos de maior prestígio, tanto no reino quanto no ultramar (MONTEIRO, 2003: 102-104), a experiência militar mediante atuações bélicas era muito valorizada e um poderoso recurso na obtenção de mercês e, portanto, de promoções. Convém lembrar que os serviços de guerra e defesa da terra incluíam-se entre os mais enobrecedores e importantes para concessão de mercês régias e, neste sentido, se constituíam em um importante componente da incrementação da “qualidade” dos coloniais (ALMEIDA, 2003: 153). A trajetória de Caetano Alves Rodrigues é nesse caso bem expressiva. Natural de Lisboa atuou em diversas partes do Império como militar. Assentou praça de soldado no estado da Índia onde assistiu por mais de 5 annos, atuando também como alferes de infantaria, tenente de mar e guerra e capitão. Seus serviços foram essenciais, no entender do governador D. Lourenço de Almeida, em momentos críticos para a Coroa. Dentre estes destaca a invasão da fortaleza de Andorna construída no rio de Goa que por ordens reais devia ser destruída onde:
“[...] Caetano Alves Rodrigues foi um dos primeiros que saltaram em terra avansando com armas e mays gente a dita fortaleza conseguindo queimala e demolila, matando e aprisionando se todos os que não puderam fugir (...) e da mesma sorte conduziu um exercito para tomar e qeimar as aldeas que tinha atras da fortaleza de pilligão que depois de 8 dias de citio se renderam (...) e no socorro que se deo ao rey para tomar as terras da fortaleza de Ponda (sic) foi Caetano Alves Rodrigues nomeado para rondar em balões o rio que circundava tal fortaleza para que se rendessem [...]” (AHU/MG/cx: 86; doc:17).
Além de ter atuado em Goa, prestou serviços também no mar “atacando voluntariamente o navio inglês Angria quando o rei saiu em missão para ir tomar a dita armada Angria (...) e o dito Caetano foi com 20 soldados armados a bordo do sito navio e fez com tanto valor que conseguiu trazer o navio a Goa” (Idem).
Após todos estes 5 anos atuando na Índia, embarcou para a América Portuguesa:
“[...] E sendo chegado a pouco tempo nas Minas quando os franceses invadiram o Rio de Janeiro, foi dos primeiros que se offereceo para acompanhar o governador António de Albuquerque e o fez com despesa de sua fazenda. Combateu também os revoltosos de Vila Rica e a mando do Conde de Assumar acompanhou o dito governador com seus escravos armados até Vila Rica para castigar se os cabeças do levante, e lá ficou hum mês [...]” (Idem).
Por todos estes serviços foi nomeado capitão de Ordenanças e, em 1722, coronel de cavalaria de São Paulo, e, posteriormente, de Vila Rica. Além disso, por sua participação valorosa em tão importantes acontecimentos foi feito cavaleiro professo da Ordem de Cristo em 1731 e condecorado com o foro de escudeiro e cavaleiro fidalgo da casa real em 1749 (Ibidem).

jueves, 14 de enero de 2010

Takeo Yano instructor de Ju-jutsu de Cisnando

Fabio Quio Takao – Brasil CombateColaboração: Aderleth Bezerra / Dinaldson “Dolinha” / Hugo Lira

Foto: raríssima mostrando a 2ª visita de Kimura ao Brasil. Aderbal em pé o primeiro da esquerda para direita. Kimura, sentado, o segundo da esquerda para direita. Takeo Yano, sentado, o quarto da esquerda para direita.

Em 1958, a Federação De Pugilismo do Rio de Janeiro convida Aderbal a se juntar a uma equipe composta de lutadores como Takeo Yano, Valdemar Santana, Passarito, Chouberi e outros. Essa equipe passa por diversas cidades do Brasil como Belo Horizonte, Belém do Pará e Fortaleza fazendo demonstrações. Além dessas cidades, o grupo passa por diversos países como Uruguai, Paraguai, Peru, Argentina desafiando lutadores locais. A equipe chega a permanecer 4 meses em Caracas na Venezuela marcando o auge da carreira de Aderbal.Outro grande momento da carreira de Aderbal foi vencer o instrutor da Polícia Federal do Rio de Janeiro Karol Nowina, que havia lançado um desafio a qualquer lutador de Luta Livre da época. Ainda no auge de sua carreira, Aderbal Bezerra enfrenta um dos maiores judokas de todos os tempos: Massahiko Kimura. Kimura já estivera no Brasil e havia vencido ninguém menos que Hélio Gracie. Em sua segunda visita buscava alguém para poder demonstrar sua técnica e Aderbal foi escolhido por seu porte físico e conhecimento em lutas.Infelizmente sobre essa segunda passagem de Kimura pelo Brasil existem poucos relatos.

lunes, 11 de enero de 2010

1930-40 Cisnando aprende Jiu Jitsu con Takeo Yano,


fuente: Analisando o livro de registros de associados do Centro Esportivo de Capoeira Angola: http://www.bdae.org.br/dspace/bitstream/123456789/358/5/Amelia_Conrado6.pdf

Para uma cartografia simbólica do Rio de Janeiro na Belle


foto: Zeca Floriano Peixoto 1905 ,practicante de Jiu-Jitsu.
Para uma cartografia simbólica do Rio de Janeiro na Belle
Époque: sociedade, imprensa e carnaval


...........Contudo, as grandes sociedades mantiveram-se fiéis à tradição e ao imaginário cultural do
carnaval europeu, muito embora não se esquivassem à ambigüidade constatada, por exemplo, na presença de figuras típicas do carnaval popular em seus préstitos, como os diabinhos (em geral, capoeiras que ocultavam navalhas sob a cauda da fantasia e se encarregavam da proteção aos carros da sociedade17)
17 Demonstrando o preconceito com relação a figuras típicas do carnaval popular, o memorialista Luiz Edmundo oferece-nos uma boa descrição da participação dos capoeiras na festa: “Em 1901-2-3, já não existiam capoeiras à frente de bandas militares; a coragem do chefe polícia republicano nos livrou dessa indesejável malta (...). Cá ficaram, no entanto, os amadores que, se não freqüentavam as escolas ao ar livre, onde se ia cultivar o tenebroso jiu-jitsu americano, ainda se adestravam na arte de bem-aplicar no próximo uma boa rasteira, uma cocada ou um rabo-de arraia... Pelos dias de loucura carnavalesca, a alegria e a cachaça acendem os ânimos desses tradicionalistas. E o homem colonial é o que encontramos na rua vestido de diabo, tendo uma navalha dissimulada na extremidade de uma cauda enorme ou então guardando, sob as dobras macias de um misterioso dominó, um furador de café ou um facão de cozinha” (1957, v. 4: 823).

miércoles, 6 de enero de 2010

HISTÓRIA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
Os pioneiros – Alguns nomes – Número – Partida do Tejo – Sobre o grupo de pessoas que embarcaram com Fernandes Coutinho para “conquistar e povoar”31 a capitania, são escassas as notícias. Os mais abalizados autores registram mais ou menos sessenta, aí incluídos “dois fidalgos de elevada nobreza”:32 D. Jorge de Menezes,33 “o das proezas nas Molucas e do descobrimento da Nova Guiné”,34 e D. Simão de Castelo-Branco.35 – Ambos, “por mandado de S. A.,iam cumprir suas penitências a estas partes”.36 Degredados é que eles eram.

– Referindo-se a esse companheiro de Continho, escreveu CARLOS MALHEIRO DIAS: “turbulento D. Jorge de Menezes, celebrado pela sua intrepidez no ataque ao Samorim
de Calecute, e que o vice-rei D. Nuno da Cunha castigara pelos desvarios cometidos nas
Molucas,
mandando-o algemado para Lisboa, de onde D. João III o deportou para o Brasil
(Regimen Feudal, 243).
34 - “Segundo os linhagistas,* D. Jorge de Menezes era filho bastardo de D. Rodrigo de Menezes, filho segundo de D. João de Menezes e de D. Leonor da Silva. D. Rodrigo foi comendador de Grândola, guarda-mor do príncipe D. Afonso, filho de el-rei D. João II e mordomo-mor da rainha D. Leonor. Casou três vezes e teve bastardos. Um destes bastardos é o referido D. Jorge, capitão de Moluco, que foi degredado para o Brasil por matar a Gaspar Pereira, capitão da mesma fortaleza, onde morreu sem casar. Teve bastarda D. Inês, freira da Anunciada de Lisboa. Os historiadores referem-se com horror a D. Jorge de Menezes, como se houvesse sido um monstro de perversidade, mas o fato é que o seu único crime foi o apontado, não havendo base para outras acusações; e esse crime resgatou-o morrendo na guerra com os índios revoltados” (P. DE AZEVEDO, Primeiros Donatários, 201).

http://www.ape.es.gov.br/pdf/Livro_Historia_ES.pdf

martes, 5 de enero de 2010

Batuque, Samba e Macumba - Estudos de Gesto e de Ritmo (1926-1934)

Batuque, Samba e Macumba - Estudos de Gesto e de Ritmo (1926-1934)
Autor: Cecília Meireles
Editora: Martins FontesQuanto: (112 págs.)

Cecília em Portugal: ensaio biográfico sobre a presença de Cecília Meireles ...‎ - Página 61Leila Vilas Boas Gouvêa - 2001 - 123 páginas
Do batuque derivou-se a roda de 'capoeiragem' que vem a ser uma espécie de 'jiu-jitsu', de efeitos muito mais extraordinários, na opinião dos entendidos.(. ...