lunes, 7 de septiembre de 2009

Tenente Moreira y Major Miguel Nunes Vidigal entre (1770-1809) Rio de Janeiro

RECORTE LIBRO:
As farpas: crónica mensal da política, das letras e dos costumes
Escrito por Eça de Queirós, Ramalho Ortigão, Maria Filomena Mónica, Maria José Marinho
Publicado por Lucerna, 2004


Página 186 ... desenham a grossos traços de carvão e de tinta as caricaturas militar es da índia. O grosso do exército da índia é composto de indígenas -mouros; ...


DIBUJO:"1º Reg. de Cav., 1º Reg. de Cav. de Milícias e Art. de Marinha" -Arquivo Histórico do Exército-Brasil



NOTA DEL PESQUISADOR: los capoeiras y militares Tte.Joao Moreira y el Mayor Nunes Vidigal en 1770 y en Rio de Janeiro eran grandes capoeiras. En esta época el Mayor vidigal tenía 32 años.No sabemos el grado militar que tenía EN 1770 pero en 1782 era alferez de uno de los regimientos de caballería de milicias de Rio de Janeiro pero suponemos que con esa edad ya era militar y por las refrencias que tenemos ,más abajo indicadas,practicaba las mismas artes de lucha que el Tte. Moreira. No sabemos si Vidigal estubo en Asía,lo que sí sabemos que nació en Rio e hizo la carreramilitar en Rio y por tanto aprendió en Brasil las artes de lucha.

O Marquês do Lavradio, suprime a oficialidade de cor e subordinar os batalhões negros a legiões mais amplas, comandadas por oficiais brancos regressos das tropas de Ordenanças. Tais projetos foram encaminhados em Pernambuco a partir do governo de José César de Meneses (1774-1787), o qual evocara, em abril de 1782, exemplos de outras partes do império para fundamentar sua proposta: “bem se vê que na Índia, onde servi posto de 7 anos, as Companhias de Sipais, cujo exercício é o mesmo que dos Henriques, que correspondem aos Pardos e Pretos nesta capitania, sempre os seus Capitães são brancos e tirados da Tropa




Tenente Joa Moreira 1770-Rio de Janeiro



Data a capoeiragem de 1770, quando para cá andou o Vice-Rei Marques do Lavradio. Dizem eles também que o primeiro capoeira foi um tenente chamado João Moreira, homem rixento, motivo porque o povo lhe apelidou de ‘amotinado’. Viam os negros escravos como o ‘amotinado’ se defendia quando era atacado por 4 ou 5 homens, e aprenderam seus movimentos,aperfeiçoando-os e desdobrandoos em outros, dando a cada um oseu nome próprio.Como não dispunham de armas para sua defesa uma vez atacados por numeroso grupo, defendiam-se por meio da
‘capoeiragem’, não raro deixando estendidos por uma cabeçada ou uma rasteira, dois ou três de seus perseguidores” (Lima, 1025) 1 . Este texto de Hermeto Lima se alinha com o de Macedo, que nos afirma que “o Tenente ‘Amotinado’ era de prodigiosa força, de ânimo inflamável, e talvez o mais antigo capoeira do Rio de Janeiro, jogando perfeitamente,a espada,a faca, o pau e ainda de preferência, a cabeçada e os golpes com os pés” (Macedo, 1878, p. 99).



http://www.scamilo.edu.br/pdf/mundo_saude/56/07_as_influencias.pdf.
Major Miguel Nunes Vidigal (1745- 1843)
Contribuição de Luciano Milani 06 de fevereiro de 2005
Um ano após a chegada de D. João VI (1808), criou-se a Secretaria de Polícia e foi organizada a Guarda Real de Polícia, sendo nomeado para sua chefia o major Nunes Vidigal, perseguidor implacável dos candomblés, das rodas de samba e especialmente dos capoeiras, “para quem reservava um tratamento especial, uma espécie de surras e torturas a que chamava de Ceia dos Camarões”. O major Vidigal foi descrito como "um homem alto, gordo, do calibre de um granadeiro, moleirão, de fala abemolada, mas um capoeira habilidoso, de um sangue-frio e de uma agilidade a toda prova, respeitado pelos mais temíveis capangas de sua época. Jogava maravilhosamente o pau, a faca, o murro e a navalha, sendo que nos golpes de cabeça e de pés era um todo inexcedível". Sobre ele, também disse Mário de Andrade: "O Major Vidigal, que principia aparecendo em 1809, foi durante muitos anos, mais que o chefe, o dono da Polícia colonial carioca. Habilíssimo nas diligências, perverso e ditatorial nos castigos, era o horror das classes desprotegidas do Rio de Janeiro. Alfredo Pujol lembra uma quadrinha que corria sobre ele no murmúrio do povo: Avistei o Vidigal. Fiquei sem sangue;
Se não sou tão ligeiro O quati me lambe. (Mário de Andrade, introdução às Memórias de um Sargento de Milícias, São Paulo, 1941). *Em 10 de julho de 1843 faleceu no Rio o Marechal Miguel Nunes Vidigal, capoeira exímio e que apareceu, como o Major Vidigal, no livro "memórias de um sargento de milícias", um dos clássicos da nossa literatura.








MIGUEL NUNES VIDIGAL - DADOS BIOGRÁFICOS Militar, nasceu na Capitania do Rio de Janeiro em 1745. Alistou-se ainda jovem num dos regimentos de cavalaria de milícias da mesma capitania. Foi promovido a alferes em dezembro de 1782, a tenente em dezembro de 1784, a capitão em 20 de outubro de 1790, a sargento-mór em 18 demarço de 1797, a tenente-coronel em 24 de junho de 1808, a coronel em 26 de outubro também de 1808, a brigadeiro graduado em 10 demarço de 1822, a brigadeiro em 12 de outubro de 1824. Em janeiro de 1791 era capitão da 1a. companhia do esquadrão de cavalaria que fazia a guarda do Conde de Rezende, Vice-Rei do Brasil. Em decreto de 23 de abril de 1821 foi nomeado segundo comandante da guarda real de polícia da Côrte. Em 10 de março de 1824 foi transferido para o exército de 1a. linha. Solicitou reforma, que lhe foi concedida no posto demarechal de campo em decreto de 14 de novembro de 1824. Em 1o. de dezembro de 1822 foi agraciado com o hábito de cavaleiro da Imperial Ordem do Cruzeiro. Dentre os bens que amealhou em sua longa vida, estão as terras na encosta do Pico dos Dois Irmãos, no Leblon, onde hoje se ergue o Hotel Rio Sheraton. Faleceu na cidade do Rio de Janeiro no dia 10 de junho de 1843, com a idade de 98 anos, sendo sepultado nas catacumbas da igreja de São Francisco de Paula.




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